Quatro pessoas foram baleadas, entre elas dois policiais militares, durante um ataque de traficantes � sede da Unidade de Pol�cia Pacificadora (UPP) do Parque Prolet�rio, no Complexo da Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro, na tarde deste domingo. Todos foram levados ao Hospital Estadual Get�lio Vargas, na Penha.
Baleada na barriga, a soldado Alda Rafael Castilho n�o resistiu. Atingido na coxa, o tamb�m soldado Marcelo Gilliard foi medicado. Ele ser� transferido para o Hospital Central da Pol�cia Militar, no Est�cio. Seu estado de sa�de � est�vel.
Um casal que estava dentro de um carro que se encontrava pr�ximo � UPP tamb�m foi atingido por balas perdidas. Baleada na cabe�a, Elaine Marques foi operada e encontra-se em estado grave. Seu marido, Antonio Marcos Travesso, foi medicado e recebeu alta.
Os atiradores passaram em frente ao cont�iner que serve de base da UPP num carro branco. Testemunhas disseram que outros dois carros deram cobertura � a��o. Ap�s o ataque, todos escaparam. O policiamento na regi�o foi refor�ado com policiais militares do Batalh�o de Opera��es Especiais (Bope) e do Batalh�o de Choque.
O caso est� sendo investigado pela Divis�o de Homic�dios da Pol�cia Civil. O cont�iner atacado j� foi periciado. Os investigadores v�o requisitar imagens de duas c�meras de seguran�a que ficam nas proximidades.
Na noite de 2 de novembro, o policial Melquisedeque Bas�lio, de 29 anos, morreu ao ser baleado em frente � UPP Parque Prolet�rio. Ele estava com outros dois PMs, patrulhando a localidade conhecida como Vacaria, quando foi atingido nas costas por cerca de 15 bandidos armados. Ningu�m foi preso.
Al�m do policial, foram atingidos por balas perdidas outros dois moradores da favela: Manoel de Ara�jo, de 39 anos, e um menor de idade.
O conjunto de favelas da Penha � vizinho ao Complexo do Alem�o. As comunidades foram ocupadas pelas for�as de seguran�a em novembro de 2010, ap�s uma onda de ataques a �nibus e postos policiais que levou p�nico � cidade. A regi�o ficou permanente ocupada pelo Ex�rcito at� meados de 2012, quando foram inauguradas oito Unidades de Pol�cia Pacificadora (UPPs): quatro na Penha, e outras quatro no Alem�o.