Rio, 07 - Equipes da 17� Delegacia de Pol�cia (S�o Crist�v�o, zona norte), e do esquadr�o antibombas da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) fazem per�cia, desde as 11h30 desta sexta-feira, 07, no local onde o cinegrafista Santiago Andrade foi atingido com um morteiro na cabe�a. A principal linha de investiga��o � a de que ele tenha sido atingido por fogos de artif�cio.
O delegado respons�vel pelo caso, Maur�cio Luciano de Almeida e Silva, solicitou � Rede Bandeirantes as imagens da c�mera que Andrade usava no momento que foi atingido. Silva tamb�m pedir� as imagens das c�meras de tr�nsito da regi�o e de um fot�grafo que disse ter registrado a pessoa que levava o artefato.
A suspeita � que Andrade tenha sido atingido pelas costas, por fogos de artif�cio. O explosivo estaria a cerca de cinco metros do local onde o cinegrafista filmava o confronto entre policiais e manifestantes. O caso aconteceu na frente da sede da Secretaria de Estado de Seguran�a, do Comando Militar do Leste e da esta��o de trens Central do Brasil, no Rio de Janeiro.
Andrade foi atingido na cabe�a entre a orelha e a c�mera. O cinegrafista fazia a cobertura de um protesto contra o aumento da passagem na cidade do Rio, na noite de quinta-feira, 06. Ele passou por uma neurocirurgia no Hospital Souza Aguiar, no centro, e permanece em estado muito grave. Ele teve afundamento de cr�nio, perdeu parte da orelha.