Dilma ordena PF a ajudar na investiga��o sobre a morte de cinegrafista

A presidente Dilma Roussef se pronunciou sobre a morte de cinegrafista nesta segunda feira 10, por meio da sua conta particular do Twitter. Utilizando-se de v�rias mensagens, Dilma lamentou a morte do jornalista, criticou as pessoas que desvirtuam protestos democ�ticos e ordenou a Pol�cia Federal a ajudar no caso. A presidente tem se mostrado solid�ria desde o dia que o cinegrafista da TV Bandeirantes se feriu gravemente ao filmar protestos dos Black Bloc no Rio de Janeiro.

A Secretaria Municipal de Sa�de do Rio informou no in�cio da tarde desta segunda-feira a morte cerebral do profissional. Ele foi atingido por um roj�o de vara em um protesto no dia 6 de fevereiro e estava internado em estado grave no Hospital Souza Aguiar, no centro do Rio de Janeiro

Confira as declara��es da Presidente na �ntegra: “A morte cerebral do cinegrafista Santiago Andrade, anunciada hoje, revolta e entristece. N�o � admiss�vel que os protestos democr�ticos sejam desvirtuados por quem n�o tem respeito por vidas humanas. A liberdade de manifesta��o � um princ�pio fundamental da democracia e jamais pode ser usada para matar, ferir, agredir e amea�ar vidas humanas, nem depredar patrim�nio p�blico ou privado. Determinei � PF que apoie, no que for necess�rio, as investiga��es para a aplica��o da puni��o cab�vel”.

O vice-presidente Michel Temer tamb�m  lamentou na tarde desta segunda-feira, 10, a morte cerebral do cinegrafista Santiago Andrade pela sua conta no microblog Twitter. "Lamento muito o falecimento do cinegrafista Santiago Andrade da TV Band. Que sua fam�lia e amigos encontrem conforto neste momento de dor", escreveu Temer.

Assunto tomou a pauta da tarde no Senado

Senadores usaram a tribuna na tarde desta segunda-feira, 10, para cobrar puni��o dos respons�veis pela morte do jornalista e cinegrafista da TV Bandeirantes, Santiago de Andrade.

"Santiago Andrade, este � o nome da primeira v�tima da brutalidade, da viol�ncia e da selvageria (...) que nem a sociedade, nem a democracia, que est� no nosso pa�s, aceitam, porque a democracia quer o contradit�rio, at�, �s vezes, o confronto, mas, nunca, no limite do sangue, nunca no limite da viol�ncia contra uma v�tima", afirmou a senadora Ana Am�lia (PP-RS), que tamb�m � jornalista. "Essa v�tima n�o pode ficar impune", destacou.

O senador Ruben Figueir� (PSDB-MS) disse que a "viol�ncia desregrada" e a "falta de compostura" est�o "contaminando a nossa sociedade". "Queria transferir � fam�lia enlutada os nossos sentimentos de pesar e ressaltar a mensagem que a vi�va deixou a todos n�s brasileiros, que realmente partiram de um momento de dor e de saudade. Que elas sejam registradas nos nossos cora��es e, sobretudo, na nossa consci�ncia de brasileiros", afirmou o tucano.

O primeiro vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC), defendeu uma maneira de se dar um "basta" nesse tipo de situa��o, com o fortalecimento da liberdade de express�o" de quem quer protestar. Mas observou que � preciso fazer um "duro combate a esses mascarados" que "amea�am a sociedade". O vice-l�der do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), cobrou "provid�ncias dr�sticas" contra quem participe de manifesta��es para agredir ou agir com viol�ncia. "Foi mais uma v�tima, mais uma v�tima da viol�ncia, mais uma v�tima da insanidade, certamente daqueles que tumultuam para evitar que manifesta��es democr�ticas e pac�ficas possam ter o apoio da sociedade", criticou.

(Com informa��es de ag�ncias)