Rio, 13 - Em nota, o diret�rio municipal do PSOL do Rio de Janeiro disse, nesta quinta-feira, 13, que a morte do cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes, foi um "tr�gico incidente", prestou solidariedade � fam�lia do profissional e negou ter qualquer liga��o com os jovens presos pela morte de Santiago, Caio Silva de Souza e F�bio Raposo.
O partido tamb�m negou a pr�tica de aliciamento de manifestantes. Na quarta-feira, 12, o advogado Jonas Tadeu Nunes, que defende os dois respons�veis pela explos�o do roj�o que atingiu o cinegrafista, acusou partidos pol�ticos e outras organiza��es, sem citar nomes, de pagar jovens pobres para fazerem atos de vandalismo nos protestos.
O governador S�rgio Cabral (PMDB) disse que partidos pol�ticos e organiza��es est�o "embutidos" nas a��es violentas. Na nota, o PSOL diz que "desde o tr�gico incidente que culminou com a morte do cinegrafista Santiago, v�rios boatos - depois 'desmentidos' - tentam vincular o PSOL e seus parlamentares ao ocorrido".
"O Partido Socialismo e Liberdade declara que, mais uma vez, s�o levianas as acusa��es de seu envolvimento nesse lament�vel epis�dio. Os respons�veis por tais acusa��es ser�o devidamente processados. O PSOL n�o utiliza nem defende o uso de atos de viol�ncia como m�todo e pr�tica pol�tica nas manifesta��es, bem como nunca manteve qualquer contato com os acusados de participa��o nesta trag�dia", diz a nota.
"O Partido, consternado com a morte do cinegrafista, transmite irrestrita solidariedade � fam�lia, amigos, colegas de trabalho e profiss�o de Santiago Il�dio de Andrade, exigindo uma investiga��o s�ria que responsabilize todos os envolvidos", afirma o diret�rio. "A den�ncia sobre poss�veis financiamentos de militantes n�o constitui pr�tica do partido e exigimos que seja investigada", continua a nota do PSOL-RJ. O partido diz que continua a apoiar mobiliza��es populares e que "motivos para protestar continuam existindo".