(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Opera��o da PM em protesto contra a Copa foi um sucesso, diz coronel

O protesto reuniu 1,5 mil manifestantes. Ap�s confronto com a PM, 262 pessoas foram detidas


postado em 23/02/2014 18:10

O protesto foi atendido pelo pelotão ninja, grupo de policiais especializados em artes marciais(foto: NELSON ALMEIDA / AFP)
O protesto foi atendido pelo pelot�o ninja, grupo de policiais especializados em artes marciais (foto: NELSON ALMEIDA / AFP)
O coronel da Pol�cia Militar (PM), Celso Luiz Pinheiro, comandante do policiamento da regi�o central da capital paulista, classificou como bem-sucedida a opera��o da pol�cia durante protesto contra a Copa, que ocorreu ontem (22). “Houve menos danos na cidade, menos policiais feridos e menos confronto. Isso para n�s, em face das �ltimas manifesta��es, j� � uma grande realiza��o”, disse. “O uso de muni��o qu�mica foi quase nulo, n�o teve nenhum tiro de bala de borracha”, acrescentou.

O protesto reuniu 1,5 mil manifestantes. De acordo com o coronel, 2,3 mil homens participaram da opera��o policial, sendo 200 com treinamento em artes marciais. No total, 262 pessoas foram detidas. Todas foram liberadas, conforme informou a Secretaria de Seguran�a P�blica de S�o Paulo. O coronel disse que uma nova estrat�gia foi adotada na manifesta��o, com o objetivo de isolar os black blocs antes que come�assem a praticar atos de vandalismo. A intelig�ncia da PM notou que o movimento ia iniciar uma quebradeira e entrou em a��o. “Foi o momento em que n�s tivemos informa��es de que haveria quebra da ordem. A atua��o come�ou depois que eles sairiam para fazer a quebradeira. Eles [black blocs] d�o os bra�os e fazem um grito de guerra”, disse.

O tumulto na manifesta��o come�ou na Rua Xavier de Toledo, regi�o central. Houve depreda��o de ag�ncias banc�rias e confronto entre manifestantes e policiais. Alguns participantes mascarados foram isolados por um cord�o formado por homens da For�a T�tica. A Pol�cia Militar informou ter encontrado com alguns dos detidos m�scaras, spray, estilingues, bolas de gude, correntes e por��es de maconha.

O coronel lamentou agress�es sofridas por jornalistas e pediu desculpas por eventuais condutas inadequadas ou excessos cometidos por policiais militar. “Em uma manifesta��o envolvendo o n�mero de pessoas de ontem, fica muito dif�cil separarmos manifestantes de eventuais jornalistas que l� estejam”, declarou. Ele informou que o uso de equipamentos de prote��o por parte dos jornalistas como m�scaras, capacetes e �culos tornou dif�cil a distin��o dos profissionais da imprensa em rela��o aos black blocs. Jornais e portais de not�cias noticiaram que rep�rteres e fot�grafos sofreram agress�es e tiveram equipamentos destru�dos pela pol�cia.

O coletivo Se N�o Tiver Direitos, N�o Vai Ter Copa reclamou da atua��o policial. “Antes do in�cio da marcha, fizeram um desfile militar provocando manifestantes, semelhante ao da �poca da ditadura, para tentar amedrontar os manifestantes. N�o conseguiram. O ato seguiu forte, composto por diversos grupos, at� a altura do metr� do Anhangaba� quando o efetivo desproporcional da PM se lan�ou sobre um grupo de manifestantes. Agress�o, transgress�o dos direitos e pris�o em massa. Advogados presentes que acompanhavam a abordagem absurda foram agredidos por policiais e impedidos de realizar o seu trabalho”, diz o comunicado.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)