
O protesto reuniu 1,5 mil manifestantes. De acordo com o coronel, 2,3 mil homens participaram da opera��o policial, sendo 200 com treinamento em artes marciais. No total, 262 pessoas foram detidas. Todas foram liberadas, conforme informou a Secretaria de Seguran�a P�blica de S�o Paulo. O coronel disse que uma nova estrat�gia foi adotada na manifesta��o, com o objetivo de isolar os black blocs antes que come�assem a praticar atos de vandalismo. A intelig�ncia da PM notou que o movimento ia iniciar uma quebradeira e entrou em a��o. “Foi o momento em que n�s tivemos informa��es de que haveria quebra da ordem. A atua��o come�ou depois que eles sairiam para fazer a quebradeira. Eles [black blocs] d�o os bra�os e fazem um grito de guerra”, disse.
O tumulto na manifesta��o come�ou na Rua Xavier de Toledo, regi�o central. Houve depreda��o de ag�ncias banc�rias e confronto entre manifestantes e policiais. Alguns participantes mascarados foram isolados por um cord�o formado por homens da For�a T�tica. A Pol�cia Militar informou ter encontrado com alguns dos detidos m�scaras, spray, estilingues, bolas de gude, correntes e por��es de maconha.
O coronel lamentou agress�es sofridas por jornalistas e pediu desculpas por eventuais condutas inadequadas ou excessos cometidos por policiais militar. “Em uma manifesta��o envolvendo o n�mero de pessoas de ontem, fica muito dif�cil separarmos manifestantes de eventuais jornalistas que l� estejam”, declarou. Ele informou que o uso de equipamentos de prote��o por parte dos jornalistas como m�scaras, capacetes e �culos tornou dif�cil a distin��o dos profissionais da imprensa em rela��o aos black blocs. Jornais e portais de not�cias noticiaram que rep�rteres e fot�grafos sofreram agress�es e tiveram equipamentos destru�dos pela pol�cia.
O coletivo Se N�o Tiver Direitos, N�o Vai Ter Copa reclamou da atua��o policial. “Antes do in�cio da marcha, fizeram um desfile militar provocando manifestantes, semelhante ao da �poca da ditadura, para tentar amedrontar os manifestantes. N�o conseguiram. O ato seguiu forte, composto por diversos grupos, at� a altura do metr� do Anhangaba� quando o efetivo desproporcional da PM se lan�ou sobre um grupo de manifestantes. Agress�o, transgress�o dos direitos e pris�o em massa. Advogados presentes que acompanhavam a abordagem absurda foram agredidos por policiais e impedidos de realizar o seu trabalho”, diz o comunicado.