Mais um detento do Complexo Penitenci�rio de Pedrinhas, em S�o Lu�s (MA), foi morto no interior do maior estabelecimento prisional maranhense. Segundo a Secretaria de Justi�a e Administra��o Penitenci�ria (Sejap), o corpo de Pedro Elias Martins Viegas, 31 anos, foi encontrado nesse s�bado (1º). Ele cumpria pena por tr�fico de drogas no Centro de Deten��o Provis�ria (CDP) de Pedrinhas. A Sejap antecipou que Viegas foi estrangulado no interior de uma cela, destacando, contudo, que a Pol�cia Civil est� investigando o caso e que � necess�rio aguardar a conclus�o dos peritos do Instituto de Criminal�stica.
Pedro Viegas � o quarto detento de Pedrinhas a ser morto desde o in�cio do ano. Com isso, se forem levados em conta os dados do Conselho Nacional de Justi�a (CNJ) e outras duas mortes registradas nos �ltimos dias no Centro de Ressocializa��o de Presos de Santa In�s, no interior do estado, e na Central de Cust�dia de Presos de Justi�a do Anil, em S�o Lu�s, chega a 66 o total de detentos assassinados em Pedrinhas desde o in�cio de 2013.
Desde meados de dezembro de 2013, quando uma rebeli�o deixou nove mortos e ao menos 20 feridos, policiais militares refor�am a seguran�a do complexo penitenci�rio. A pedido do governo estadual, policiais da For�a Nacional de Seguran�a P�blica tamb�m auxiliam na seguran�a dos estabelecimentos prisionais da regi�o metropolitana de S�o Lu�s, entre eles, Pedrinhas. Na virada do ano, a rivalidade entre as diferentes fac��es criminosas que disputam o controle pelo tr�fico de drogas e a viol�ncia acabaram transpondo os muros do complexo penitenci�rio, chegando �s ruas da capital maranhense de forma mais intensa e organizada, sob a forma de ataques a �nibus e delegacias. Em um dos �nibus incendiados estava a menina Ana Clara Santos Sousa, de 6 anos, que morreu no dia 6 de janeiro em decorr�ncia das queimaduras que sofreu.
Pelas �ltimas informa��es fornecidas pela assessoria da Sejap � Ag�ncia Brasil, ainda em janeiro, h� cerca de 2.196 detentos presos em Pedrinhas, cuja capacidade � 1.770 pessoas.