�reas nobres do DF lideram o consumo de coca�na, aponta estudo da UnB

Em um ano, o Distrito Federal consumiu pelo menos 1,5 tonelada de coca�na. S�o cerca de oito doses di�rias para cada grupo de mil habitantes. A Asa Norte, o Varj�o e o Lago Norte lideram o ranking do uso com 12,2 por��es, quantidade 52,5% maior do que a m�dia da capital federal. Esse � o mais recente mapa de consumo do entorpecente elaborado pelo Grupo de Automa��o, Quimiometria e Qu�mica Ambiental (AQQUA) da Universidade de Bras�lia (UnB), em parceria com o Instituto Nacional de Criminal�stica da Pol�cia Federal, com a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) e com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Para chegar a esse resultado, os pesquisadores analisaram em 2012 amostras em oito esta��es de tratamento do DF, que canalizam o esgoto de 73% da popula��o brasiliense. S�o elas: Melchior, Bras�lia Sul, Samambaia, Planaltina, Bras�lia Norte, Gama, Parano� e Riacho Fundo. Como algumas recebem dejetos de mais de uma regi�o administrativa, ao fazer o c�lculo do consumo da droga foi levado em considera��o o n�mero de habitantes das cidades atendidas pelas unidades de tratamento.

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Dessa forma, os pesquisadores detectaram componentes da coca�na metabolizadas pelo organismo. Planaltina e Riacho Fundo empataram na �ltima posi��o, com 4,4 doses. A m�dia delas � 45% menor que a do DF, de oito por dia. A regi�o que compreende a Asa Sul, o Lago Sul, o Cruzeiro, o Sudoeste, entre outras, aparece em quinto lugar no ranking do consumo, empatada com o Parano� e Itapo�.

O levantamento identificou que, nos fins de semana, o consumo dobra. “Isso surpreendeu. Esper�vamos um aumento, mas n�o t�o grande”, explica Gustavo Brand�o Souza, estudante de mestrado do Instituto de Qu�mica da UnB, um dos respons�veis pela pesquisa. O estudo detalha que o uso aumenta a partir de quinta-feira, com pico no s�bado. Acredita-se que isso acontece porque grande parte do consumo do entorpecente � feito durante festas e outras atividades de recrea��o. As pesquisas com o p� branco s�o realizadas desde 2010.