(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Ministros do Brasil e da Bol�via v�o analisar cheia do Rio Madeira

As chuvas e inunda��es, que come�aram em setembro passado, deixaram 60 mortos


postado em 06/03/2014 20:58

O ministro das Rela��es Exteriores da Bol�via, David Choquehuanca, disse nesta quinta-feira, em La Paz, que se reunir� com o chanceler brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo, no dia 7 de abril, para analisar a situa��o da cheia do Rio Madeira e a suposta incid�ncia das usinas hidrel�tricas de Santo Ant�nio e Jirau nas inunda��es que ocorrem na parte boliviana da Amaz�nia.

A informa��o foi divulgada pela Agencia Boliviana de Informaci�n (ABI) e confirmada pelo Pal�cio Itamaraty. A chancelaria brasileira revelou que autoridades dos dois pa�ses avaliam a situa��o do Rio Madeira, e adiantou que o ministro Figueiredo ir� � Bol�via, no in�cio de abril, para uma visita bilateral ampla, na qual o tema da influ�ncia das hidrel�tricas na situa��o do Rio Madeira poder� ser discutido.

De acordo com a ABI, Choquehuanca disse que, na semana passada, uma comiss�o boliviana viajou para analisar a situa��o com autoridades brasileiras. Segundo o ministro boliviano, os dois pa�ses acordaram que uma comiss�o bilateral trabalhe sobre as preocupa��es que a Bol�via expressou sobre a incid�ncia das hidrel�tricas no territ�rio boliviano.

“Estamos organizando reuni�es de t�cnicos em n�vel binacional, de onde vamos recolher todas as informa��es t�cnicas e cient�ficas, e logo veremos que a��es tomar”, disse Choquehuanca. Ele revelou que na agenda com o ministro Figueiredo, est�o previstos tamb�m temas comerciais, de energia e diplom�ticos.

As chuvas e inunda��es, que come�aram em setembro passado, deixaram 60 mortos e pelo menos 60 mil fam�lias afetadas na Bol�via. No Brasil, mais de 2 mil fam�lias atingidas pela cheia do Rio Madeira est�o em abrigos de Porto Velho e de outras localidades. Em S�o Carlos e Nazar�, por exemplo, todas as fam�lias precisaram deixar suas casas.

O Servi�o Geol�gico do Brasil (CPRM), que monitora a vaz�o do Rio Madeira, avalia que a opera��o das usinas hidrel�tricas Santo Ant�nio e Jirau, no Rio Madeira, n�o influencia a cheia do rio. “N�o temos observado influ�ncia das usinas, porque elas s�o a fio d’�gua, n�o ret�m �gua. Elas t�m um protocolo de n�vel m�nimo e m�ximo, e t�m mantido isso o tempo inteiro. A �gua que entra, passa”, explica o diretor de Hidrologia e Gest�o Territorial do CPRM, Thales Sampaio. Segundo ele, o que est� causando a cheia no Rio Madeira � o excesso de chuvas na Bol�via, onde ficam as cabeceiras do rio. “Choveu acima da m�dia desde outubro, na Bol�via, especialmente em janeiro e fevereiro”, diz o diretor.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)