Agentes penitenci�rios de SP mant�m greve para esta 2�

Ara�atuba, SP, 09 - Mesmo com a abertura das negocia��es sinalizada pelo Governo do Estado, os agentes penitenci�rios de S�o Paulo mantiveram para a segunda-feira, 10, o in�cio da greve da categoria nas 158 unidades prisionais do Estado. Na sexta-feira, 7, ap�s tomar conhecimento da greve, a Secretaria de Administra��o Penitenci�ria (SAP) divulgou nota anunciando uma reuni�o para a ter�a-feira, 11, com o objetivo de discutir a pauta de reivindica��es com os sindicatos dos trabalhadores do sistema. Apesar disso, a greve foi mantida.

"� sinal de que o governo est� cedendo, mas s� o an�ncio de uma reuni�o n�o � suficiente para a gente desistir do movimento", disse o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenci�rios do Estado de S�o Paulo (Sindasp), Daniel Grandolfo. Segundo ele, a inten��o do governo era de que o sindicato adiasse a greve, o que � imposs�vel. "O in�cio do movimento foi decidido por assembleia e seu fim deve ser decidido da mesma maneira", afirmou. Segundo ele, a categoria vai ouvir as propostas do governo e na ter�a-feira decidir, em assembleia no final da tarde, se aceita as propostas ou n�o.

De acordo com Grandolfo, 70% a 80% das unidades aderiram ao movimento. Os agentes protestam contra as condi��es de trabalho, prec�rias devido � superlota��o e � falta de funcion�rios (as unidades est�o com superlota��o tr�s vezes acima da capacidade e com d�ficit de 10 mil agentes). Eles tamb�m cobram o cumprimento, pelo governo, da pauta de reivindica��es da categoria, que prev�, entre outras coisas, corre��o salarial de 20,64%, referente � infla��o dos exerc�cios de 2007 a 2012, institui��es do bico legal, redu��o do n�mero de carreiras e pagamento de aux�lio-refei��o para todos agentes, entre outras.

O movimento, que � por tempo indeterminado, ter� in�cio �s 7 horas de amanh� e somente tr�s servi�os essenciais - alimenta��o, sa�de e banho de sol aos presos - ser�o mantidos. "Est�o cortadas as remo��es e recebimento de novos presos e servi�os como os atendimentos de assistentes sociais e psic�logos, entrega de jumbos (encomendas via correios), visita de advogados e atividades de empresas que possuem conv�nios de trabalho com os presos dentro das unidades", declarou.

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