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Estado de Minas

Com um elefante branco como s�mbolo, PF amea�a parar durante a Copa

Policiais se espelham na greve dos garis do Rio durante o carnaval, que obteve sucesso com a grande exposi��o da m�dia


postado em 11/03/2014 16:30 / atualizado em 11/03/2014 16:41

Policiais em greve fazem manifestação em frente à superintendência da PF(foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Policiais em greve fazem manifesta��o em frente � superintend�ncia da PF (foto: T�nia R�go/Ag�ncia Brasil)

Um grande elefante branco infl�vel � mais uma vez o s�mbolo de protestos de Policiais Federais, no Rio de Janeiro. Em frente � sede da institui��o, na Pra�a Mau�, dezenas de profissionais participaram de manifesta��o nesta ter�a-feira (11) por melhores condi��es de trabalho, reestrutura��o das carreiras e moderniza��o dos inqu�ritos policiais. A categoria ama�a fazer greve durante a Copa do Mundo, em junho, se as reivindica��es n�o forem atendidas pelo governo federal.

No Rio, na terceira maior unidade da PF no pa�s, a expectativa � que os 1,3 mil funcion�rios participem da paralisa��o nacional que se estender� at� quinta-feira (13), segundo o Sindicato dos Servidores do Departamento de Pol�cia Federal do Rio. O presidente Andr� Vaz de Mello, relata que os servidores est�o sem perspectivas na carreira e se sentindo desvalorizados.

“Estamos h� anos chamando aten��o, sem atrapalhar a popula��o e gerar caos. Mas se o governo federal continuar dessa maneira, sem trazer nenhuma novidade, no zero a zero, vamos parar na Copa”, anunciou Vaz de Mello. Na avalia��o dele, a pararalisa��o das atividades durante a Copa traria mais visibilidade � categoria, assim como o movimento dos garis no Rio, que organizou uma greve para o per�odo do carnaval. “Os garis escolheram o momento certo para chamar aten��o”, disse.

De acordo com o presidente do sindicato dos servidores da Pol�cia Federal, a desvaloriza��o da categoria, al�m do adoecimento dos profissionais, tem provocado abandono da carreira e pode deixar a popula��o vulner�vel, inclusive a a��es de terrorismo. “N�o h� um cultura de terrosismo no pa�s, mas com esses grandes evento, sempre � uma possibilidade”, disse Vaz, em refer�ncia � Copa e �s Olimp�adas. Segundo ele, cerca de 250 policiais deixam a carreira por ano.

Durante o protesto de hoje, agentes, escriv�es e papiloscopistas tamb�m defenderam a moderniza��o dos inqu�ritos policiais, que classificaram como burocr�ticos e obsoletos, tal qual um elefante branco entre a popula��o e o acesso � Justi�a: “Praticamente 96% dos inqu�ritos policiais, falando francamente, n�o d�o em nada”. Segundo Vaz, perde-se tempo com prazos e com depoimentos, que podem ser alterados no curso do processo judicial.

A reestrutura��o da seguran�a p�blica, com a unifica��o e desmilitariza��o das pol�cias, tamb�m est� entre as reivindica��es dos policiais. Projeto com essas mudan�as tramita no Congresso Nacional por meio da Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) 51/2013, do senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Um dos articuladores da proposta, que conta com apoio da corpora��o, � o antrop�logo e um dos maiores especialista em seguran�a p�blica no pa�s, Luiz Eduardo Soares.

Procurados pela Ag�ncia Brasil, o Minist�rio da Justi�a e a Pol�cia Federal n�o comentaram a paralisa��o da categoria nem a amea�a de fazer uma nova greve durante a Copa.


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