O advogado Jorge Carreiro Mendes, que defende o policial Rodney Miguel Archanjo, um dos acusados de arrastar Cl�udia Silva Ferreira por 350 metros em uma viatura da PM no Rio, disse aos policiais n�o perceberam que a porta estava aberta por causa da sirene do ve�culo. "Prezaram pela agilidade porque queriam salvar a vida dela", disse. Antes do acidente, diz o defensor, moradores tentaram abrir a porta traseira da viatura para acompanhar a v�tima, que havia sido baleada. Segundo Mendes, os PMs fecharam a porta e a v�tima estava viva antes da sa�da da viatura.
O advogado Jos� Ricardo Brito, que defende outros dois policiais militares que participaram da opera��o no domingo, afirma que o tiro que matou a auxiliar de servi�os gerais pode ter partido de bandidos. Segundo ele, o primeiro-tenente Rodrigo Boaventura, que comandava a opera��o no domingo, e o sargento Zaqueu de Jesus Bueno trocaram tiros com cerca de 20 bandidos. "A opera��o era legal e os policiais n�o partiram da mata", afirmou.
Seus clientes est�o soltos, trabalhando normalmente no 9º Batalh�o da PM, em Rocha Miranda. Eles s�o aguardados na 29ª Delegacia de Pol�cia (Madureira) para prestar depoimento como testemunhas. A vers�o � diferente da relatada pelos familiares. Segundo o irm�o de Cl�udia, Julio C�sar Silva Ferreira, n�o houve troca de tiros com bandidos. Os policiais teriam vindo da dire��o da mata atirando.