Rio, 30 - O secret�rio de seguran�a do Rio de Janeiro Jos� Mariano Beltrame afirmou nesta manh� que a tranquilidade com que ocorreu a ocupa��o do conjunto de favelas do Complexo da Mar�, na zona Norte do Rio, n�o surpreendeu. A opera��o durou 15 minutos e nenhum tiro foi disparado.
A incurs�o deve continuar nos pr�ximos dias, e na sequ�ncia vem a fase chamada de "estabiliza��o". Uma reuni�o entre Minist�rio da Defesa, Pol�cia Civil e Pol�cia Militar deve estabelecer, nesta semana, quando a �rea ser� repassada �s For�as Armadas.
A ideia, segundo Beltrame, � que o Ex�rcito entre na Mar� no "curt�ssimo prazo". "A partir da assinatura da GLO, a �rea fica sob total responsabilidade do ex�rcito. Alguns policiais permanecem, e o nosso trabalho de intelig�ncia continua", afirmou Beltrame, referindo-se ao decreto presidencial de Garantia da Lei e da Ordem, que confere poder de pol�cia ao Ex�rcito.
O �ltimo balan�o divulgado pelas autoridades mostra que 102 pessoas foram presas, 13 delas durante a ocupa��o, al�m de apreens�es de drogas, armas e muni��es - inclusive de uso restrito. Durante a coletiva, mais uma pris�o foi contabilizada.
Al�m da entrada do Ex�rcito, os planos de curt�ssimo prazo preveem identifica��o dos pontos de maior necessidade dos moradores do complexo. O secret�rio de Estado de Assist�ncia Social, Pedro Fernandes, disse que as primeiras a��es envolver�o a confec��o de identidade, carteira de trabalho e outros documentos, incentivo �s crian�as para irem � escola e melhorias na ilumina��o p�blica e na rede de �gua e esgoto. "Criamos um comit� espec�fico para isso, e a meta � de no m�ximo em 15 dias dar uma resposta a essas quest�es b�sicas", afirmou Fernandes.