Adiada por uma manobra da defesa no dia 18 de fevereiro, quando o advogado dos r�us abandonou o plen�rio, a quinta e �ltima etapa do julgamento do Carandiru correu novamente o risco de ser dissolvida nesta segunda-feira, 31. Isso porque uma testemunha de defesa faltou � audi�ncia, marcada para come�ar �s 9h. O agente penitenci�rio aposentado Francisco Carlos Leme foi localizada no come�o da tarde e a sess�o teve in�cio �s 13h40. Sua participa��o era considerada indispens�vel pela defesa.
Somadas, as penas individuais do caso chegam ao recorde no j�ri de 20.156 anos de pris�o para 58 PMs considerados culpados em tr�s primeiros julgamentos.
Os policiais em ju�zo participaram da invas�o do Pavilh�o 9 da Casa de Deten��o de S�o Paulo, em 2 de outubro de 1992. A opera��o da PM deixou 111 mortos e o processo j� dura quase 22 anos. Nesse tempo, acumulou 130 volumes, 111 apensos e 50 mil p�ginas.
O novo conselho de senten�a do j�ri ser� composto por seis homens e uma mulher. O j�ri ouvir� apenas quatro testemunhas das 11 que foram convocadas: uma pela acusa��o e tr�s pela defesa. Em fevereiro, o julgamento deste pavimento foi cancelado, depois que o advogado Celso Vendramini abandou o plen�rio.
O perito do caso Carandiru, Osvaldo Negrini, ser� o primeiro a prestar depoimento, por parte do Minist�rio P�blico.
As testemunhas de defesa s�o o agente penitenci�rio, o ex-secret�rio de Seguran�a P�blica Pedro Franco de Campos e o desembargador Fernando Torres, que era juiz-corregedor dos pres�dios de S�o Paulo em 2 de outubro de 1992.
