A acusa��o do �ltimo j�ri pelas mortes no Complexo do Carandiru em outubro de 1992 anunciar� nos debates desta ter�a-feira, 1, se pedir� absolvi��o por metade das mortes pelas quais 15 PMs foram denunciados.
Quatro das oito mortes atribu�das aos PMs do Comando de Opera��es Especiais (Coe) no j�ri do 3.º andar do Pavilh�o 9 do Carandiru foram por armas brancas.
Nos outros j�ris, o Minist�rio P�blico Estadual dispensou as mortes que n�o foram provocadas por disparos. A decis�o, no entanto, cabe aos sete jurados no final do julgamento.
Se eles forem condenados, poder�o pegar uma pena de 96 anos para todas as mortes ou de metade, 48 anos, para as v�timas de tiros. O grupo tamb�m � acusado por duas tentativas de homic�dio. No j�ri anterior, os jurados absolveram os r�us por esses crimes - a Promotoria justificou a pequena derrota pelo fato de as v�timas n�o terem aparecido.
Debates
O j�ri dever� entrar, a partir das 13 horas desta ter�a, na fase de debates. Primeiro, ser� a vez dos promotores M�rcio Friggi e Eduardo Olavo Canto. Eles ter�o duas horas e meia de argumenta��o. Em seguida, o defensor Celso Vendramini poder� falar por at� mais duas horas e meia. A r�plica, da acusa��o, e a tr�plica, da defesa, poder�o ter at� duas horas cada, mas os dois lados podem dispensar essa etapa.
A expectativa do juiz Rodrigo Tellini � de ter um dia de audi�ncia mais curta do que na segunda, quando a sess�o come�ou por volta das 13 horas e foi at� a meia-noite. Nesse per�odo, foram ouvidas quatro testemunhas e interrogados todas os r�us. Os debates poder�o ser divididos em dois dias e, assim, � prov�vel que o j�ri termine somente na quarta-feira, 4.
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Acusa��o deve pedir absolvi��o por 4 mortes no Carandiru
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