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Estado de Minas

Termina depoimentos de PMs r�us no j�ri do Carandiru


postado em 01/04/2014 08:46

Os 15 PMs acusados por 8 mortes no 3º andar do Pavilh�o 9 do Carandiru, em 1992, terminaram de ser interrogados no come�o da madrugada desta ter�a-feira, 1º, por volta da meia-noite. Todos responderam �s perguntas do juiz Rodrigo Tellini. Alguns se recusaram a responder ao Minist�rio P�blico. O magistrado quis saber se os PMs viram mortos no p�tio, t�rreo e escadas do pavilh�o e a din�mica da invas�o no terceiro andar.

O j�ri ser� retomado nesta ter�a, 1º, com a fase de debates.

Na segunda-feira, 31, primeiro dia do j�ri, parentes e amigos dos 15 PMs adotaram a estrat�gia de abordar os jurados na porta do F�rum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de S�o Paulo. "Ei, voc�, que pode ser jurado, absolva j�", disse o deputado estadual major Ol�mpio (PDT), antes da escolha dos seis homens e uma mulher, entre 25 convocados, que formaram o corpo de jurados. Havia cartazes contra o "massacre dos PMs" e um boneco fardado deitado no ch�o, com tinta vermelha e uma cruz.

Ap�s a condena��o de 58 r�us nos tr�s primeiros julgamentos, a defesa decidiu que os familiares deveriam participar. PMs cadeirantes, feridos em a��o, estiveram na plateia. "Pediram para que n�s n�o vi�ssemos no outro (j�ri). Agora, j� pediram que a gente viesse. N�s temos vontade de nos manifestar", disse Rute Salgado, mulher do coronel reformado Ariovaldo S�rgio Salgado, que liderou os policiais do Comando de Opera��es Especiais (COE) no dia da invas�o ao terceiro andar do Pavilh�o 9.

"Estou indignada com os resultados anteriores. Todos esses que est�o sendo julgados hoje dedicaram a vida inteira � PM. Ele (Salgado) sempre foi um homem correto na carreira." Salgado, de 57 anos, trabalhou na PM desde os 15 e foi reformado em 2010, quando era chefe de gabinete do ent�o comandante-geral, Alvaro Camilo. Ontem, ele foi o primeiro a ser interrogado e, como os demais, s� respondeu �s perguntas do juiz.

Condena��o

Uma das perguntas feitas pela Promotoria que o r�u deixou de responder � se ele j� havia sido condenado por homic�dio. Em abril do ano passado, o Tribunal de Justi�a decidiu que o j�ri pelo qual Salgado havia sido condenado a 6 anos e 6 meses no regime semiaberto pela morte de um homem, em Guarulhos, em 1981, seria anulado. A v�tima foi levada algemada da casa da m�e at� ser morta em um terreno baldio, ap�s um suposto confronto no qual teria dado tiros contra a PM, segundo a pol�cia. O novo julgamento est� marcado para o dia 8.

O r�u Sandro Francisco de Oliveira, expulso da PM ap�s um assalto de R$ 1,2 milh�o a uma empresa de �nibus em Tatuap�, em 2004, respondeu que j� foi condenado a uma pena de mais de 11 anos de pris�o, mas se reabilitou. "Salvo vidas at� hoje."

O tenente-coronel Armando da Silva Moreira, terceiro a ser interrogado, chegou a responder tamb�m �s perguntas da Promotoria, mas contradisse os colegas, afirmando que usava um colete. Ele foi o �nico a admitir que revidou com tiros e fez um detento cair.


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