MD confirma For�as Armadas na Mar� a partir de s�bado

O Minist�rio da Defesa confirmou que as tropas das For�as Armadas est�o autorizadas a entrar no Complexo da Mar�, no Rio de Janeiro, a partir do primeiro minuto de s�bado, dia 5, "em apoio �s for�as de seguran�a p�blica estaduais". O MD informou ainda que os militares do Ex�rcito, da Marinha e da Aeron�utica permanecer�o nas 15 comunidades da Mar�, onde residem cerca de 130 mil pessoas, at� o dia 31 de julho. O respons�vel pela opera��o ser� o general Roberto Escoto, comandante da Brigada de Infantaria Paraquedista, situada na Vila Militar, na capital fluminense.

A data do in�cio e do fim da opera��o foi fruto de uma longa negocia��o entre os Minist�rio da Defesa e da Justi�a e o governo do Rio de Janeiro. O governador Sergio Cabral queria, a princ�pio, que as tropas federais permanecessem nas ruas do Estado desde agora at� o final do ano, englobando, assim, o per�odo das elei��es.

As For�as Armadas queriam que a atua��o nos morros do Rio de Janeiro cessassem em 60 dias, encerrando sua participa��o antes da Copa do Mundo, j� que nesse per�odo ter�o outro tipo de miss�o a desempenhar. Mas foi um voto vencido. Depois dos apelos do governador S�rgio Cabral para que as tropas permanecessem durante a Copa do Mundo nas comunidades do Rio e nas vias de acesso � cidade, o governo federal decidiu flexibilizar e concordou que os militares fiquem at� 31 de julho nas ruas e comunidades cariocas e fluminenses.

O ministro da Defesa, Celso Amorim, assinou diretriz Ministerial nº 9, determinando o emprego das tropas em miss�o de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), atendendo ao pedido feito pelo governador Sergio Cabral, que precisou apelar para as For�as Armadas garantissem a seguran�a no Estado. Com o emprego da GLO, as For�as Armadas poder�o efetuar pris�o em flagrante, fazer patrulhamento e vistorias. Al�m da Brigada Paraquedista, as for�as militares contar�o com apoio de batalh�es e brigadas de outras regi�es, como as brigadas de Goi�nia e de Campinas.

De acordo com a diretriz ministerial, o ministro Celso Amorim pede que o comandante do Ex�rcito, general Enzo Martins Peri, "designe o Comandante da Opera��o; empregue os recursos operacionais militares necess�rios (pessoal e material) para atuar em a��es de garantia da lei e da ordem, para preserva��o da ordem p�blica e incolumidade das pessoas e do patrim�nio, na �rea delimitada, a fim de contribuir para o restabelecimento da paz social naquela regi�o; e solicite recursos operacionais da Marinha e da Aeron�utica, se for o caso, por interm�dio do Estado-Maior Conjunto das For�as Armadas".

Toda a defini��o da estrat�gia de emprego das tropas ser� definido pelo Comando de Opera��es Terrestres (Coter), em Bras�lia. Por se tratar de a��o conjunta, o Rio contar� tamb�m com a participa��o de militares da Marinha e da Aeron�utica. Um grupo de 30 blindados dos Fuzileiros Navais j� seguiu para o transporte de militares no Rio desde o domingo passado.