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Estado de Minas

Maior do Pa�s, j�ri sobre Carandiru deve terminar hoje


postado em 02/04/2014 08:31

S�o Paulo, 02 - Ap�s mais de 170 horas de trabalhos diante de quatro grupos de jurados ao longo de um ano, o julgamento que j� condenou 58 PMs por 73 das 111 mortes no Complexo do Carandiru, em 1992, chega nesta quarta-feira, 02, ao que deve ser o seu �ltimo dia. O fim do maior e mais complexo j�ri do Pa�s deve se dar por volta das 11h30 desta manh�.

Depois, os jurados se reunir�o na sala secreta para decidir sobre os �ltimos 15 r�us da tropa do Comando de Opera��es Especiais (Coe), que entrou no 3� andar da antiga casa de deten��o e foi acusada de matar oito pessoas.

A senten�a ser� o encerramento de quatro etapas do j�ri, fatiado pelos quatro andares do Pavilh�o 9. O julgamento come�ou em abril do ano passado e ganhou import�ncia internacional como resposta tardia a um caso que se arrastou por quase 22 anos na Justi�a.

Como provas se perderam e muitas das per�cias nunca foram feitas, a a��o � um desafio para jurados que precisam escolher entre as teses da acusa��o e defesa. Uma alega que todos os r�us respondem pelas mortes, mesmo sem saber quem matou quem. Outra diz que n�o � poss�vel condena��o sem individualiza��o das condutas. At� agora, os jurados sempre optaram pela condena��o.

Mortes

Na segunda-feira, 31, o Minist�rio P�blico Estadual (MPE) pediu a absolvi��o por quatro das oito mortes, por entender que foram provocadas por arma branca, o que deixariam em d�vida se as v�timas n�o foram mortas pelos pr�prios presos. Toda acusa��o se baseou no fato de que os PMs teriam atirado nos detentos com inten��o de mat�-los.

Al�m disso, a Promotoria pede aos jurados que n�o mais os condenem por duas tentativas de homic�dio. Como a den�ncia j� foi oferecida no come�o da a��o, o conselho de senten�a dever� decidir sobre se concordam com o MPE.

Em julgamentos anteriores, os jurados sempre julgaram de acordo com o pedido de absolvi��o dos promotores. Assim, se eles forem condenados, � prov�vel que recebem uma pena de 48 anos de pris�o pelas quatro mortes. Logo, caso sejam considerados culpados, essa poder� ser a menor pena individual de todos os julgamentos.

A maior senten�a do Carandiru foi em um julgamento separado do coronel Ubiratan Guimar�es, comandante da a��o, acusado por todas as 111 mortes. Ele foi condenado a 632 anos de pris�o em primeira inst�ncia, mas o Tribunal de Justi�a o absolveu.

A segunda maior pena � dos 25 PMs da Rota julgados em agosto - a cada um, foi aplicada um pena de 624 anos de pris�o por 53 mortes.


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