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Estado de Minas

Grupo protesta na esta��o S� contra ass�dio no Metr�


postado em 02/04/2014 18:19

S�o Paulo, 02 - Vinte pessoas fazem um protesto dentro da esta��o S� do Metr� nesta quarta-feira, 02, contra os encoxadores e em defesa de que nenhuma mulher merece ser estuprada. Com faixas que dizem "Eu n�o mere�o ser encoxada" e "Mulheres, levantem-se contra o machismo", os integrantes do movimento permanecem vis�veis a quem ingressa na esta��o. A esta��o come�a a ficar mais cheia e v�rias pessoas param para olhar o protesto.

Organizadora do evento, Laryssa Sampaio, que faz parte do movimento Levante Popular da juventude, pegou um microfone e anunciou que nenhuma mulher merece ser estuprada. "Vag�o exclusivo n�o nos representa. N�s queremos medidas do Metr� para prevenir as encoxadas. Ao inv�s de estar fazendo isso, o metr� est� contribuindo para esses atos ao dizer na r�dio que metr� � local de paquera. N�o �. De burca ou biqu�ni, n�o merecemos abusos", afirmou.

A dona de casa Edin�ia Cunha Caetano, de 51 anos, disse apoiar a causa. "Os homens se aproveitam das mulheres no metr�. Acho um absurdo e n�o aceito que isso aconte�a. Demorou para fazerem protesto contra tudo isso", disse.

S�nia Coelho, de 54 anos, faz parte da Marcha Mundial das mulheres. Ela tamb�m discursou em defesa das mulheres: "os estupros n�o acontecem s� com mulheres que usam essa ou aquela roupa, independe disso. A culpa n�o � das mulheres, � dos homens machistas, agressores e da sociedade, que nos mercantiliza", afirmou.

O ato tamb�m conta com homens. O integrante do fora do Eixo Gabriel Ruiz participou do protesto por achar que homens precisam se engajar nessa luta. "N�o concordamos com esse tipo de machismo que � praticado n�o s� no metr� mas no dia a dia das mulheres. Ela � agredida visualmente e verbalmente todos os dias. Essa � uma luta de todo mundo", disse.

Segundo Ruiz, a pouca quantidade de manifestantes � proposital. "Esse � ato mais simb�lico do que massivo, que tem a ver com a proposta do levante da juventude", explicou. O ato conta com caixa de som que tocava um rap composto pelo pr�prio movimento em defesa das mulheres.


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