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Estado de Minas

J�ri do Carandiru condena PMs a 48 anos de pris�o

Chega ao fim julgamento que se arrastou por 22 anos em que 77 r�us, todos PMs, foram condenados


postado em 02/04/2014 19:07 / atualizado em 02/04/2014 19:17

O Conselho de Senten�a condenou nesta quarta-feira, 02, cada um dos 15 PMs do terceiro andar do Pavilh�o 9 do Carandiru a 48 anos de pris�o no regime inicial fechado. Eles foram considerados culpados por 4 dos 111 homic�dios ocorridos na Casa de Deten��o, em 2 de outubro de 1992. Os PMs ter�o o direito de recorrer em liberdade. Aqueles que estiverem na ativa perder�o o cargo, caso n�o consigam reverter a senten�a. Os r�us foram absolvidos por 4 mortes e 2 tentativas de homic�dio.

Com isso, termina um dos mais complexos julgamentos da Justi�a brasileira, que se arrastou por quase 22 anos ap�s as mortes de 111 presos na antiga casa de deten��o.

Ao todo, 77 PMs foram condenados no maior j�ri da hist�ria do Tribunal Justi�a de S�o Paulo. Tr�s PMs foram absolvidos, no primeiro j�ri, porque atuaram em outro pavimento. A Promotoria havia denunciado os PMs por 111 mortes, mas 29 foram consideradas de autoria desconhecida e os jurados absolveram os r�us. Outras 5 mortes, que seriam julgadas em um j�ri separado para o coronel Luiz Nakaharada, n�o tiveram condena��o porque o acusado morreu no ano passado.

�ltimo j�ri

O julgamento desta quarta-feira durou tr�s dias, com cerca de 30 horas de trabalhos em plen�rio, somado o tempo em que os jurados passaram na sala secreta. No j�ri desta semana, foram julgados os PMs do Comando de Opera��es Especiais (COE) que entraram no terceiro andar do edif�cio.

A Promotoria pediu no in�cio dos debates a absolvi��o de 4 das 8 mortes, porque foram cometidas por arma brancas. Existe a tese de que esses homic�dios possam ter sido um acerto de contas entre os pr�prios detentos. Os jurados tamb�m absolveram os acusados por duas tentativas de homic�dio, o que os promotores tamb�m havia pedido em plen�rio durante os debates.

A maior senten�a do Carandiru foi em um julgamento separado do coronel Ubiratan Guimar�es, comandante da a��o, acusado por 102 mortes. Ele foi condenado a 632 anos de pris�o em primeira inst�ncia, mas o Tribunal de Justi�a o absolveu.

A segunda maior pena � dos 25 PMs da Rota julgados em agosto - a cada um, foi aplicada um pena de 624 anos de pris�o por 53 mortes.


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