Rio de Janeiro, 03 - O major da Pol�cia Militar Edson Santos, um dos 25 PMs acusados de envolvimento na tortura seguida de morte e oculta��o do cad�ver do pedreiro Amarildo Souza na Favela da Rocinha, zona sul do Rio, negou todas as acusa��es em seu interrogat�rio, realizado nesta quarta-feira, 2, na Justi�a do Rio.
O oficial era o comandante da Unidade de Pol�cia Pacificadora (UPP) da Rocinha no dia do sumi�o de Amarildo, ocorrido em 14 de julho do ano passado. De acordo com as investiga��es, o pedreiro sumiu ap�s ter sido levado por PMs para a sede da UPP, "para averigua��o".
O major disse ainda que o depoimento do soldado da UPP Alan Jardim (que afirmou ter ouvido gritos vindos de dentro de um dos cont�ineres da UPP, onde Amarildo foi supostamente torturado) � mentiroso.
"O depoimento do soldado Alan Jardim � mentira do come�o ao fim. Eu estava no cont�iner e n�o ouvi absolutamente nada. Eu liberei o Amarildo. Nunca dei ordem a ningu�m para que ficasse no cont�iner", disse Santos.
Os PMs come�aram a ser interrogados nesta quarta, ap�s os depoimentos de todas as testemunhas arroladas pela acusa��o e pelas defesas. Foi a quinta sess�o da audi�ncia de instru��o do processo. Os r�us respondem pelos crimes de tortura, oculta��o de cad�ver, fraude processual e forma��o de quadrilha. O processo tramita na 35� Vara Criminal do Rio.
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Comandante da UPP Rocinha nega ter sumido com Amarildo
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