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Estado de Minas

Manh� de ocupa��o na Mar� n�o teve pris�es nem confrontos, diz comandante


postado em 05/04/2014 15:43 / atualizado em 05/04/2014 15:46

(foto: Agência Brasil)
(foto: Ag�ncia Brasil)

A primeira manh� da ocupa��o das For�as Armadas no Complexo da Mar� n�o teve pris�es, confrontos ou apreens�es, informou hoje o comandante militar do Leste, Francisco Carlos Modesto. O general do Ex�rcito participou de uma entrevista coletiva depois da assinatura do acordo que formalizou o emprego das For�as Armadas no complexo.

"N�o temos not�cia de nenhum confronto e n�o foram feitas pris�es gra�as ao trabalho anterior da Secretaria de Seguran�a P�blica, muito benfeito, em que foram efetuadas muitas pris�es e apreens�es. At� o momento n�o tenho conhecimento de nenhuma apreens�o tamb�m", disse o comandante, que afirmou que as tropas est�o recebendo o apoio da popula��o. "Temos notado desde o primeiro momento esse interesse e essa colabora��o efetiva da popula��o e isso nos d� esperan�a de que todos juntos, militares, �rg�os p�blicos e a popula��o, vamos conquistar e garantir essa paz t�o desejada".

Ontem, a Secretaria Estadual de Seguran�a P�blica divulgou um balan�o informando que 162 pessoas foram presas nos 15 dias de ocupa��o do Complexo da Mar� pela Pol�cia Militar. Nesse per�odo, ocorreram 36 confrontos, que deixaram 16 mortos e oito feridos. As apreens�es somam 101 armas e mais de 2 mil muni��es.

Ao participar da entrevista, o governador Luiz Fernando Pex�o disse que o n�mero de pris�es chega a 180 se somadas as efetuadas pelas pol�cias Militar, Civil e Federal. Pez�o agradeceu a presen�a das For�as Armadas. "Se n�o fosse o Ex�rcito, a Marinha e a Aeron�utica, n�o estar�amos vivenciando esse momento na nossa cidade", disse ele, que reconheceu que ainda h� um longo caminho para a pacifica��o. "Ningu�m tem a utopia aqui de que j� vencemos essa guerra".

O governador antecipou que na pr�xima semana come�ar�o as obras do que ele chamou de "Cidade da Educa��o", um complexo com escolas de ensino m�dio e profissionalizante, com funcionamento em hor�rio integral. A constru��o ser� em parceria com a prefeitura e deve levar at� seis meses, segundo estimativa dele.

Sobre a instala��o da Unidade de Pol�cia Pacificadora, que est� prevista para o segundo semestre, Pez�o n�o garantiu que ela ocorrer� at� o final de julho, per�odo inicial em que est� previsto como fim da ocupa��o militar. "Se precisar pedir, a presidenta desde o primeiro momento se colocou � disposi��o para continuar se precisarmos de mais tempo. Mas vamos ver. Na pr�xima sexta-feira, temos a formatura de 800 policiais. Temos uma s�rie de formaturas previstas e vamos abrir concurso para 6 mil policiais. Vamos ver como vai caminhando. Hoje ainda � primeiro dia da ocupa��o".

O ministro da Defesa, embaixador Celso Amorim, disse que sua expectativa � que a UPP esteja pronta para ser instalada dentro do prazo previsto pela Garantia de Lei e da Ordem (GLO), que d� ao Ex�rcito poder de pol�cia para atuar no Complexo da Mar� at� o dia 31 de julho. "Esperamos que at� l� [31 de julho], a UPP tenha condi��o de ser instalada, e estaremos dando esse apoio. Queria sublinhar que isso est� ocorrendo concomitantemente com a prepara��o para a total tranquilidade na �poca da Copa do Mundo, e uma coisa est� ligada a outra".

J� o ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, falou em nome da presidenta Dilma Rousseff em agradecimento ao trabalho das For�as Armadas: "Elas tem seguido fielmente a sua miss�o constitucional que est� consagrada na Carta de 1988. Al�m de garantirem a soberania do pa�s, al�m de estarem presentes em pontos do territ�rio nacional em que elas s�o o Estado brasileiro, dando assist�ncia, trazendo tratamento m�dico e educa��o em �reas quase que inacess�veis, elas tamb�m t�m tido um papel de fundamental import�ncia na seguran�a p�blica".


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