Paes promete construir 19 escolas e 3 cl�nicas na Mar�

Rio, 09 - O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), prometeu nesta quarta-feira, 9, construir 19 escolas e tr�s cl�nicas da fam�lia no Complexo da Mar�, zona norte da cidade, ocupado desde 30 de mar�o pelas for�as de seguran�a para futura implanta��o de Unidades de Pol�cia Pacificadora (UPP). A regi�o est� ocupada desde s�bado por militares do Ex�rcito e da Marinha, que substitu�ram a Pol�cia Militar. O an�ncio foi feito ap�s uma reuni�o com representantes das associa��es de moradores das 15 favelas do complexo, al�m de ONGs que atuam na Mar�. Segundo Paes, as obras devem ficar prontas em um ano e meio. Desde o in�cio do programa das UPPs, em 2008, o secret�rio estadual de Seguran�a, Jos� Mariano Beltrame, critica a demora do poder p�blico para levar projetos sociais para essas comunidades, que h� d�cadas s�o dominadas por traficantes de drogas ou, mais recentemente, por milicianos.

As licita��es para constru��o das escolas e dos postos de sa�de, no valor de R$ 270 milh�es, j� foram publicadas no Di�rio Oficial do munic�pio.

"Com essas novas escolas, o objetivo � ter todas as crian�as da Mar� estudando em tempo integral", explicou o prefeito. Paes disse ainda que, mesmo antes da pacifica��o da Mar�, os servi�os b�sicos da prefeitura j� estavam presentes na regi�o, mas que � preciso melhor�-los. "A Mar� j� tem 30 escolas, nove unidades de sa�de, coleta di�ria de lixo, ilumina��o p�blica, quase 100% de cobertura do programa sa�de de fam�lia. O que buscamos agora � qualificar esse servi�o. O que mais faltava aqui era seguran�a, que com a pacifica��o ser� resolvido". O prefeito tamb�m prometeu que a Mar� vai receber o programa Bairro Maravilha - que consiste na reurbaniza��o de ruas e cal�adas.

Favela da Telerj.

Perguntado sobre o que ser� feito com as milhares de pessoas que, desde semana passada, invadiram um pr�dio abandonado pertencente � empresa de telefonia Oi (antiga Telerj), no Engenho Novo, zona norte da cidade, Paes disse que o movimento � orquestrado e que os invasores devem ser retirados. Ap�s a invas�o, em poucos dias o terreno e o terra�o do pr�dio foram loteados e totalmente tomados por barracos feitos com peda�os de madeira. O local ficou conhecido como Favela da Telerj.

"Eu n�o conhe�o nenhuma Favela da Telerj. Eu conhe�o uma invas�o, com todas as caracter�sticas de ser profissional, organizada. Ali tem pessoas humildes, mais pobres, com necessidade habitacional. Mas (tamb�m h� pessoas) que est�o ali loteando, demarcando. Pobre que � pobre n�o aparece ali com aqueles peda�os de madeira demarcando n�mero. � um movimento organizado. Ningu�m dorme l� porque a maioria das pessoas n�o mora ali. Acho que (os invasores) t�m que ser retirados. Tem que ser dada a reintegra��o de posse. Invadiu, ocupou no peito e na ra�a, a Prefeitura do Rio n�o vai desapropriar para construir (casas)", concluiu o prefeito.