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Estado de Minas

Fam�lias despejadas do pr�dio da Oi continuam em frente � prefeitura do Rio


postado em 14/04/2014 12:09

Apesar da chuva no Rio de Janeiro, na manh� desta segunda-feira, centenas de pessoas continuam acampadas e protestando em frente � prefeitura, no centro, reivindicando condi��es de moradia. O grupo � parte dos que ocupavam o pr�dio da Oi at� sexta-feira, quando cerca de 1,6 mil policiais os expulsaram cumprindo uma decis�o judicial de reintegra��o de posse.

Grande parte dos manifestantes se abriga da chuva na passarela do metr�, na Esta��o Cidade Nova. No local, homens, mulheres, crian�as e idosos deitam em colchonetes ou em len��is, ao lado de poucos pertences e mantimentos em sacolas pl�sticas.


"Eu morava de favor com a minha sogra, mas nem falo com ela. Mor�vamos eu, meu marido e minha filha com ela e o marido, em um quarto s�", conta Alessandra Silveira, de 22 anos.Desempregada, a jovem trabalha vendendo ma��s do amor, mas deixou a filha e o marido na antiga casa pada protestar: "Eu quero o aluguel social. Minha m�e j� se inscreveu no Minha Casa, Minha Vida h� anos e at� agora nada. Estou aqui s� com essa coberta", diz Alessandra, encolhida no ch�o da passarela, que tem tr�nsito movimentado de pedestres.

Outra m�e de 22 anos que deixou os filhos para participar da manifesta��o foi Diana da Silva, que morava em um por�o na comunidade do Jacar� antes de ocupar o pr�dio da Telerj, com os tr�s filhos: "Eu mesma juntei as madeiras para o barraco catando na rua. N�o podia comprar porque estou desempregada e vivo das cestas b�sicas que ganho da igreja. Agora n�o posso mais voltar para o por�o e deixei meus filhos com o pai", conta Diana, com o queixo tremendo por ter se molhado na chuva.

Vivendo de bicos como auxiliar de bombeiro hidr�ulico, Ronaldo da Silva pagava R$ 450 de aluguel na comunidade do Rato Molhado, perto do pr�dio da Oi. Para comprar as madeiras do barraco, ele fez um empr�stimo de R$ 500: "Ningu�m estaria aqui na chuva se n�o estivesse precisando. A gente precisa de alguma melhoria", diz ele, que � pai de seis filhos, tr�s ficam com a ex-mulher.

Os manifestantes estenderam uma bandeira do Brasil na frente da prefeitura e tentaram fechar a Avenida Presidente Vargas em alguns momentos. Um menor foi atropelado em uma dessas tentativas e teve ferimentos leves.


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