POrto Alegre, 17 - A semelhan�a entre o assassinato de Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, no interior do Rio Grande do Sul, e o da menina Isabella Nardoni, arremessada do sexto andar do pr�dio em que vivia com o pai e a madrasta, na zona norte de S�o Paulo, em 2008, chama a aten��o do delegado M�rio Wagner, diretor do Departamento de Pol�cia do Interior da Pol�cia Civil do Rio Grande do Sul.
"Foi a primeira coisa que lembrei quando surgiu o caso . O da Isabella acompanhei o pela imprensa. Mas tem muita semelhan�a." O policial coordena todas as delegacias da Pol�cia Civil no interior ga�cho, por conta de seu cargo, � chamado para dar aux�lio nos casos mais emblem�ticos. Wagner deixa claro que as opini�es que d� sobre o assassinato de Bernardo s�o impress�es particulares, nada a ver com a investiga��o. "A delegada (respons�vel pelo caso) tem toda autonomia. Eu s� pe�o explica��es. Posso solicitar refor�os, meios materiais e administrativos para que ela possa desenvolver seu trabalho."
Por�m, como tem amplo acesso � apura��o policial, salienta: "Ainda acredito que o Leandro Boldrini (pai do garoto) n�o teve participa��o f�sica no assassinato, mas ajudou a encobrir o crime. Mas isso � um conhecimento pessoal. O crime ocorreu em um munic�pio a 80 km de onde ele estava. Sabemos que a consuma��o do fato se deu em Frederico Westphalen. Eu iria para o lado da participa��o intelectual dele. � uma bela linha de investiga��o que n�o pode ser desprezada", afirmou.
Na manh� desta quinta-feira, 17, foi informado que outras pessoas tamb�m est�o sendo investigadas, al�m de Leandro, da madrasta do menino, a enfermeira Graciele Ugolini, 32, e uma amiga dela, a assistente social Edelv�nia Wirganovicz, 40. Para Wagner, � prov�vel que seja algu�m que participou do desaparecimento do corpo de Bernardo. "Acho que � mais de oculta��o do cad�ver, a atividade f�sica da oculta��o."