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Estado de Minas

Para pol�cia, assistente social ajudou a matar menino


postado em 17/04/2014 21:07

Porto Alegre, 17 - A assistente social Edelvania Wirganovicz, 40 anos, presa por suspeita de participar do assassinato do menino Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, em Tr�s Passos, no norte ga�cho, pode ter agido motivada por dinheiro. Essa � uma das explica��es que a Pol�cia Civil tem para o seu envolvimento no caso. Conforme a delegada Caroline Bamberg, a madrasta do menino, a enfermeira Graciele Ugulini, 32, matou a crian�a e a enterrou com a ajuda de Edelvania. A participa��o f�sica do pai do garoto, o m�dico Leandro Boldrini, 38, ainda � uma inc�gnita. A maior suspeita dos policiais � que ele tenha auxiliado no planejamento e na oculta��o do crime.

Edelvania foi quem indicou o local exato em que o corpo de Bernardo estava enterrado, �s margens do Rio Mico, em Frederico Westphalen. No dia seguinte ao crime, em 5 de abril, ela foi at� o interior do munic�pio na casa da m�e, a quem presenteou com uma p� e uma cavadeira. A m�e, uma produtora rural, estranhou os regalos. Os equipamentos est�o passando por per�cia para verificar se possuem res�duos do mesmo solo em que o menino foi enterrado. Os tr�s devem ser indiciados por homic�dio qualificado.

No fim da tarde desta quinta-feira, o advogado da av� materna de Bernardo, Marlon Balbon Taborda, come�ou a divulgar uma s�rie de e-mails que, segundo ele, comprovariam que a rede de prote��o � crian�a de Tr�s Passos foi alertada sobre o perigo que o menino corria. Conselho Tutelar e Minist�rio P�blico cometeram uma "falta grave" ao n�o investigarem uma den�ncia feita por uma ex-bab� do menino de que ele teria sofrido uma tentativa de asfixia pela madrasta em 2012.

"Avisamos os �rg�os da rede de prote��o da crian�a para averiguar os acontecimentos. Demos nomes de testemunhas a serem averiguadas, mas nunca fomos informados, nunca recebemos qualquer retorno." A bab� afirma que o comportamento de Leandro, pai do menino, mudou depois que a ex-mulher morreu e come�ou a morar com Graciele. Segundo ela, no fim de 2012, quando j� n�o trabalhava mais na casa dos Boldrini, encontrava Bernardo na rua com frequ�ncia. Em uma ocasi�o, ele revelou que a madrasta o havia agredido com uma vassoura e tentado asfixi�-lo. Conforme a bab�, o menino era impedido por Graciele de entrar em casa quando o pai n�o estava. Para a promotora da Inf�ncia de Tr�s Passos, Dinam�rcia Maciel de Oliveira, tudo o que estava ao alcance do MP foi feito.


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