Feira de Santana, BA, 19 - Os policiais militares em Feira de Santana, a 108 quil�metros de Salvador, est�o divididos no que diz respeito � paralisa��o, depois da pris�o do coordenador geral da Associa��o de Policiais e Bombeiros da Bahia, Marco Prisco. O coordenador regional em Feira, soldado Josaf� Ramos, disse que metade da tropa est� nas ruas e a outra metade em reuni�o constante na sede da entidade.
No final da manh�, eles fizeram uma assembleia e pediram ajuda do arcebispo metropolitano de Feira de Santana, dom Itamar Vian, para que se mobilize junto a Confedera��o Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) visando a liberta��o de Marco Prisco. Ao final da reuni�o, dom Itamar n�o quis fazer coment�rios: "Estou aqui porque eles (os militares) s�o nossos irm�os. Todos s�o nossos irm�os."
Com a Pol�cia Militar parcialmente parada, ocorreram cinco mortes violentas em Feira de Santana, sendo quatro homic�dios e um latroc�nio. Segundo a delegada Dorean Reis, todas as mortes ser�o investigadas. Elas ocorreram nos bairros Liberdade, Bara�nas, Concei��o II, Campo Limpo e Mangabeira, na periferia da cidade. No bairro Cidade Nova, dois caixas da Caixa Econ�mica Federal foram explodidos por volta das 3h30 deste s�bado. Policiais do Ex�rcito continuam nas ruas de Feira e s� sair�o ap�s ordem superior.
O deputado estadual Jos� Neto (PT), l�der do Governo na Assembleia Legislativa, garantiu que o governador Jacques Wagner vai cumprir tudo que ficou acertado com os policiais militares, mesmo diante das dificuldades financeiras que enfrenta o Estado da Bahia. Ele pediu serenidade aos militares e assegurou que o governador n�o tem nada a ver com a decis�o da Justi�a Federal que determinou a pris�o de Marco Prisco, como acusou o deputado estadual Capit�o Tadeu. Num primeiro momento, o parlamentar pediu a corpora��o que se aquartelasse, mas depois voltou atr�s e pediu que todos retomassem as atividades.