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Estado de Minas

Terceiro trecho do viaduto Perimetral, no Rio de Janeiro, � implodido

No local, onde fica situado o Museu de Arte do Rio (MAR) e o Terminal Mar�timo, a prefeitura planeja a cria��o de um parque linear


postado em 20/04/2014 09:49 / atualizado em 20/04/2014 10:25

Cerca de 300 pessoas foram deslocadas do perímetro para a intervenção. Uma área de 150 metros de raio, isolada desde ontem para a demolição, só será reaberta na próxima quarta-feira(foto: REUTERS/Ricardo Moraes)
Cerca de 300 pessoas foram deslocadas do per�metro para a interven��o. Uma �rea de 150 metros de raio, isolada desde ontem para a demoli��o, s� ser� reaberta na pr�xima quarta-feira (foto: REUTERS/Ricardo Moraes)


Rio de Janeiro, 20 - Em apenas oito segundos, foi implodido nesta manh� o terceiro trecho do viaduto da Perimetral, na Zona Portu�ria do Rio. O trecho de 300 metros fica entre a Pra�a Mau� e o Distrito Naval, no Centro, e integra o projeto de revitaliza��o da regi�o. No local, onde fica situado o Museu de Arte do Rio (MAR) e o Terminal Mar�timo, a prefeitura planeja a cria��o de um parque linear.

O prefeito Eduardo Paes esteve no local para acionar a detona��o, que envolveu 250 quilos de explosivos. "� um espa�o sendo devolvido � popula��o, como espa�o de integra��o e conv�vio. � uma hist�ria que estava escondida por esse monstro que � a Perimetral", afirmou o prefeito, ap�s a derrubada. Segundo ele, a obra � a mais "impactante" de sua gest�o.

Em substitui��o � via, uma avenida expressa est� sendo constru�da para interligar as principais vias da cidade, como o Aterro do Flamengo, na zona sul, a Ponte Rio-Niter�i e a Avenida Brasil. A previs�o � de que a nova via seja conclu�da apenas no primeiro semestre de 2016, como parte das obras de revitaliza��o da Zona Portu�ria prevista no projeto para os Jogos Ol�mpicos.

Paes admitiu que as mudan�as causam transtorno aos moradores e pediu paci�ncia aos cariocas. "Passamos muito tempo reclamando por aquilo que n�o era feito. Agora reclamamos pelo que est� sendo feito. A gente sabe que causa transtorno, mas s�o obras que v�o gerar maior mobilidade � cidade", garantiu.

Ao todo serão cinco etapas até que todo o viaduto seja demolido. Ainda faltam cerca de 2 quilômetros do viaduto, construído na década de 1950(foto: REUTERS/Ricardo Moraes)
Ao todo ser�o cinco etapas at� que todo o viaduto seja demolido. Ainda faltam cerca de 2 quil�metros do viaduto, constru�do na d�cada de 1950 (foto: REUTERS/Ricardo Moraes)


Cerca de 300 pessoas foram deslocadas do per�metro para a interven��o. Uma �rea de 150 metros de raio, isolada desde ontem para a demoli��o, s� ser� reaberta na pr�xima quarta-feira, dia 23. Os pr�dios hist�ricos mais pr�ximos ao viaduto, como o terminal mar�timo e o MAR tiveram as fachadas protegidas com madeiras para evitar danos. Na demoli��o do primeiro trecho, no final do ano passado, alguns pr�dios da regi�o, tiveram vidra�as quebradas e apresentaram rachaduras.

A demoli��o deixou mais de 10 mil toneladas de concreto, que devem ser retiradas em 30 dias pelo cons�rcio respons�vel pela obra. Neste trecho, foram implodidos apenas os pilares de sustenta��o do viaduto. Ap�s a detona��o, a via caiu sobre montanhas de areia usadas para amortecer o impacto da queda.

"Havia d�vida quanto � integridade do concreto desse trecho, que foi feito com cabos de a�o entrela�ados. Isso dificulta a implos�o pois destro�os poderiam ricochetear. Com essa t�cnica, tivemos mais seguran�a", explicou Jos� Renato Ponte, presidente da concession�ria Porto Novo, respons�vel pelas obras da regi�o.

Ao todo ser�o cinco etapas at� que todo o viaduto seja demolido. Ainda faltam cerca de 2 quil�metros do viaduto, constru�do na d�cada de 1950. O maior desafio ser� no trecho pr�ximo � Rodovi�ria Novo Rio, �rea de fluxo intenso de ve�culos. A prefeitura ainda n�o definiu como ou quando ser�o feitas as pr�ximas demoli��es.

"Estamos concluindo vias internas para que sejam devolvidas ao transito e permitir que seja feito um arranjo sobre o tr�fego no local. � uma decis�o conjunta com a secretaria de transportes e outros �rg�os", explicou Alberto Gomes da Silva, diretor da Companhia de Desenvolvimento Urbano (Cdurp).


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