Salvador – Preso desde sexta-feira em Bras�lia, o l�der da mais recente greve da Pol�cia Militar da Bahia, Marco Prisco, foi transferido ontem para uma cela individual no Complexo Penitenci�rio da Papuda, em Bras�lia. A mudan�a ocorreu ap�s sua defesa divulgar uma nota, �s 13h, afirmando que Prisco estava "desesperado" com as condi��es do c�rcere. Segundo a Aspra – a associa��o de pra�as baianos que o soldado e vereador em Salvador pelo PSDB lidera –, ele estava detido em "pris�o comum, com 16 presos de alta periculosidade, que respondem por crimes diversos”. Logo depois de o texto ser enviado � imprensa, o vice-presidente da Aspra, F�bio Brito, disse que o vereador j� n�o corria mais risco.
Prisco teria comunicado os perigos do c�rcere a um dos seus advogados. Havia o temor de ele ser reconhecido pelos presos. Na ala para onde o vereador foi transferido est�o detidos somente outros policiais e ex-policiais.
A defesa do vereador aguarda a decis�o do pedido de habeas corpus, que � analisado pela ministra C�rmen L�cia, do Supremo Tribunal Federal (STF). A expectativa � que o processo seja julgado ainda no plant�o do feriad�o, que termina hoje. Segundo os advogados, Prisco n�o est� se alimentando na Papuda porque "possui problema cr�nico de est�mago e cora��o" e precisa de dieta especial.
O Minist�rio P�blico Federal move uma a��o penal que resultou na den�ncia de Prisco e de outras seis pessoas sob acusa��o de crimes cometidos durante greve anterior da PM baiana, que durou 12 dias, entre janeiro e fevereiro de 2012. A Procuradoria reconheceu, contudo, que pediu a pris�o dele para "garantir a ordem p�blica" diante da imin�ncia da nova greve.
Seguran�a O policiamento voltou ao normal na capital baiana, mas as tropas das For�as Armadas permanecer�o na cidade at� a noite de hoje. Segundo a Pol�cia Civil, os homic�dios registrados na Grande Salvador diminu�ram. Das 19h de s�bado at� as 5h20 de domingo, foram notificadas tr�s mortes na capital e nos munic�pios da regi�o metropolitana. � o menor n�mero de assassinatos nesse per�odo desde a noite de quarta-feira, um dia depois do in�cio da greve da Pol�cia Militar do estado, quando foram registradas 24 ocorr�ncias. A quantidade de casos est� dentro da m�dia para as noites de s�bados na regi�o. Na semana passada, foram notificados dois homic�dios. Na retrasada, cinco.