(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Marina Ruy Barbosa entra na Justi�a depois de ter fotos divulgadas na internet

Fotografias feitas por baixo da saia da atriz levaram a fam�lia a tomar provid�ncias


postado em 22/04/2014 12:19 / atualizado em 22/04/2014 14:49

Fotos foram tiradas durante evento sem que a atriz percebesse(foto: Francisco Cepeda/AgNews)
Fotos foram tiradas durante evento sem que a atriz percebesse (foto: Francisco Cepeda/AgNews)
A fam�lia da atriz Marina Ruy Barbosa, de 18 anos, que teve imagens de suas partes �ntimas divulgadas na internet, acionou advogados para tomar provid�ncias em rela��o ao caso. As fotos foram tiradas por baixo da saia de Marina sem que ela percebesse, em um evento em S�o Paulo, no �ltimo dia 13. A atriz � mais uma v�tima desse tipo de ass�dio, que � caracterizado na legisla��o como importuna��o ofensiva ao pudor. Previsto no Artigo 61 da Lei das Contraven��es Penais, o delito consiste no ato de “importunar algu�m, em lugar p�blico ou acess�vel ao p�blico, de modo ofensivo ao pudor” e prev� pagamento de multa. Outros epis�dios semelhantes ao da atriz ocorreram neste ano no metr� de S�o Paulo e no Aeroporto Internacional de Bel�m.

De acordo com o jornal carioca O Dia, Marina foi v�tima de ass�dio enquanto concedia entrevistas ao participar de um evento de marketing de telefonia celular. Segundo o jornal, a atriz desconfia de um homem, que se identificou como jornalista. Ele teria se aproveitado do movimento em torno de Marina para posicionar um aparelho celular embaixo da saia da jovem. Marina atuou em novelas como Morde e Assopra e, mais recentemente, em Amor � vida, quando interpretou a personagem Nicole.

O caso de Marina � mais um envolvendo divulga��o de imagens �ntimas de celebridades. Em 2012, a atriz Carolina Dieckmann teve fotos nuas divulgadas na internet. Mas, diferentemente do que aconteceu com Marina, Carolina teve sua caixa de e-mail invadida e as fotos roubadas. O caso repercutiu nacionalmente a ponto de o Congresso aprovar, e a presidente Dilma sancionar, a Lei Carolina Dieckmann, sobre viola��o de privacidade na rede mundial de computadores (leia Mem�ria).

No aeroporto
Incidente semelhante ao de Marina foi descoberto no Aeroporto Internacional de Bel�m, em mar�o. Um funcion�rio da Infraero foi preso e responde em liberdade por importuna��o ofensiva ao pudor. O homem foi flagrado pela Pol�cia Federal enquanto gravava v�deos das calcinhas de mulheres na escada rolante do terminal. O funcion�rio da Infraero usava um tablet para registrar as imagens. Ele confessou que j� havia feito outros v�deos do tipo. A empresa afastou o servidor e abriu processo administrativo contra ele, que pode perder o cargo.

Outro caso recente foi registrado no metr� de S�o Paulo. Em 19 de mar�o, um rapaz de 26 anos foi detido enquanto gravava imagens �ntimas por baixo das saias de mulheres na Esta��o S�, no Centro da capital paulista. Depois, divulgava os v�deos nas redes sociais. O celular do homem tinha pelo menos mais dois v�deos do tipo.

No Vale do Para�ba, em S�o Jos� dos Campos, um homem de 31 anos tamb�m foi preso em flagrante, no �ltimo dia 9, por usar o celular para captar imagens por baixo das roupas de mulheres. As v�timas eram assediadas enquanto estavam em filas e n�o percebiam a a��o do homem, que se posicionava atr�s das v�timas. O homem estava sendo vigiado pela pol�cia havia uma semana.

Mem�ria: Viola��o de privacidade
Depois de ter o computador invadido por hackers, que roubaram e postaram na internet 36 fotos pessoais nas quais aparecia nua, em 2012, a atriz Carolina Dieckmann acabou batizando a lei Nº12.737/2012, que trata de crimes na internet e que entrou em vigor em dezembro daquele ano. A artista disse � pol�cia que foi chantageada pelo autor do crime, que pediu R$ 10 mil para devolver as imagens. A Lei Carolina Dieckmann alterou o C�digo Penal e tipificou como crime os atos de invas�o de computadores, celulares e tablets para obter dados particulares sem a autoriza��o do propriet�rio. A invas�o desses aparelhos pode ser punida com multa e deten��o de 6 meses a 2 anos. Caso haja a divulga��o ou a venda das informa��es sigilosas, como segredos de ind�stria ou fotos �ntimas, a pena � ampliada de um a dois ter�os. Com a san��o da lei, quem tirar sites do ar tamb�m est� suscet�vel � pena de pris�o.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)