O dan�arino Douglas Rafael da Silva Pereira, encontrado morto nesta ter�a-feira (22) no Morro Pav�o-Pav�ozinho, em Copacabana, morreu por causa de uma perfura��o no pulm�o, segundo apontou laudo do Instituto M�dico-Legal (IML). C�pia do documento foi entregue � fam�lia e divulgada nas redes sociais pelo advogado Rodrigo Mondego, da Comiss�o de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
A morte de Douglas, que era conhecido pelo nome art�stico DG e trabalhava como dan�arino no programa Esquenta, da TV Globo, gerou revolta nos moradores do Pav�o-Pav�ozinho, assim que descobriram o corpo, no in�cio da tarde de ontem. As pessoas desceram o morro e tentaram interditar ruas da regi�o, sendo impedidas por um forte contingente policial, com a participa��o do Batalh�o de Choque e do Batalh�o de Opera��es Especiais (Bope). Os policiais atiraram bombas de efeito moral, g�s de pimenta e dispararam balas de borracha contra a multid�o. Tiros foram ouvidos no interior da favela.
Durante o confronto, um homem de aproximadamente 30 anos morreu com um tiro na cabe�a, no alto do morro. Ele chegou a ser levado para o Hospital Municipal Miguel Couto, tamb�m na zona sul, mas j� chegou morto, segundo a Secretaria Municipal de Sa�de.
De acordo com moradores, um menino de 12 anos, identificado como Mateus, levou um tiro quando descia a Ladeira Saint Roman, quase na esquina com a rua S� Ferreira e tamb�m morreu. Segundo relatos dos moradores, o tiro partiu de um policial militar (PM). No entanto, um PM da Unidade de Pol�cia Pacificadora (UPP) negou a vers�o dos moradores e disse que o menino teria sido atingido por uma pedra jogada pelos pr�prios manifestantes. No local onde Mateus caiu, formou-se uma grande po�a de sangue. N�o foi poss�vel confirmar a vers�o dos moradores nem a do policial, sobre o que aconteceu com o garoto e qual seria o seu estado de sa�de.
Por causa da confus�o, a Avenida Nossa Senhora de Copacabana ficou interditada at� pr�ximo da meia-noite. Muitos comerciantes das proximidades fecharam as portas e s� alguns decidiram reabrir as lojas e bares, quando a situa��o se acalmou um pouco.