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Estado de Minas

Para Pol�cia Civil, dan�arino n�o foi morto por bala perdida

Per�cia concluiu que disparo contra DG foi de prop�sito


postado em 24/04/2014 19:31 / atualizado em 24/04/2014 20:15

O tiro que atingiu e matou o dan�arino Douglas Rafael da Silva Pereira, o DG, de 26 anos, foi disparado de prop�sito em sua dire��o, concluiu a Pol�cia Civil. O delegado Gilberto Ribeiro, da 13ª Delegacia de Pol�cia (DP), descartou ontem que o rapaz tenha sido atingido por bala perdida. "Se voc� quer chegar � conclus�o de que uma bala perdida atingiu Douglas, que estava passando l� atr�s, � imposs�vel. Tirar essa conclus�o � viagem", disse o respons�vel pela investiga��o das mortes de DG e de Edilson da Silva dos Santos, de 27 anos.

O corpo do dan�arino foi encontrado na manh� de ter�a-feira no p�tio de uma creche no morro Pav�o-Pav�ozinho (Copacabana, zona sul do Rio), junto a um muro com 10 metros de altura. Ele foi enterrado nessa quinta-feira � tarde. Ap�s o sepultamento, protesto realizado por moradores da favela e black blocs causou tumulto nas ruas de Copacabana.

J� prestaram depoimento � Pol�cia Civil oito dos dez PMs que participaram de um suposto confronto com traficantes horas antes de o corpo de DG ter sido descoberto. Segundo Ribeiro, todos negaram ter atirado no dan�arino. Contudo, disseram que viram um vulto pulando o muro traseiro da creche. O delegado afirmou que n�o h� contradi��es nos depoimentos dos PMs. As armas que utilizaram foram apreendidas e enviadas � per�cia bal�stica.

A princ�pio n�o � poss�vel confirmar que DG foi torturado ou espancado, disse o delegado. "N�o podemos sustentar que houve tortura, mas vamos nos aprofundar. A priori, n�o h� indica��o de espancamento." Tamb�m j� foram interrogados um irm�o de cria��o de Edilson Santos, um adolescente que o socorreu e PMs que o levaram ao Hospital Miguel Couto, onde j� chegou morto. Santos foi baleado na cabe�a durante o protesto de moradores do Pav�o-Pav�ozinho, na noite de ter�a, que terminou em tiroteio e confus�o na favela e no bairro. Investigadores da Corregedoria da PM e da 13ª realizaram ontem per�cia complementar na creche Lar de Pierina, onde DG morreu.


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