Condenado por atear fogo em �ndio busca vaga na pol�cia

Bras�lia, 24 - Condenado por atear fogo a um �ndio nos anos 90, Gutemberg Almeida J�nior disputa uma vaga para policial civil do Distrito Federal. Na �poca, ele foi condenado a passar por medidas socioeducativas pela morte do �ndio Galdino, um crime que chocou o Pa�s por envolver filhos da classe m�dia alta brasiliense. O caso foi revelado nesta quinta-feira, 24, pelo jornal Correio Braziliense.

Gutemberg, que na �poca tinha 17 anos, junto com outros quatro amigos comprou gasolina que foi despejada sobre o corpo de Galdino, que dormia numa parada de �nibus. Ele est� na fase de sindic�ncia de vida pregressa e avalia��o de sua conduta social. A dire��o da Pol�cia informou que o concurso ainda n�o foi finalizado.

Apesar de terem cometido o homic�dio triplamente qualificado e condenados a 14 anos de pris�o em 2001, os quatro acusados � �poca maiores, Max Rog�rio Alves, Ant�nio Novely Vilanova, Tom�s Oliveira de Almeida, Eron Chaves de Oliveira, al�m de Gutemberg, n�o t�m fichas criminais hoje. Pela lei, o crime praticado s� � resgatado caso a pessoa condenada cometa nova infra��o penal. Por isso, os cinco conseguem apresentar declara��es de nada consta sem a informa��o de terem ateado fogo em Galdino, em 20 de abril de 1997.

A v�tima era da etnia Patax� H� H� H�e, do sul da Bahia, e estava em Bras�lia para participar das comemora��es do Dia do �ndio, festejado no dia anterior ao crime. Galdino n�o resistiu aos ferimentos e morreu cerca de 20 horas depois de dar entrada no hospital.