
O governador do Rio, Luiz Fernando Pez�o (PMDB), afirmou que as investiga��es sobre a morte do dan�arino Douglas Rafael da Silva Pereira, o DG, ser�o feitas com rigor e transpar�ncia pela Pol�cia Civil. No entanto, � preciso esperar os resultados dos laudos e os depoimentos dos dez policiais envolvidos no caso. As investiga��es s�o conduzidas pelo delegado Gilberto Ribeiro, da 13ª Delegacia de Pol�cia (Copacabana).
"N�o vamos prejulgar, vamos dar a chance aos policiais de se defenderem, darem seus depoimentos. N�o iremos acobertar nenhuma irregularidade", disse. Repetindo as palavras do secret�rio de Seguran�a P�blica do Rio, Jos� Mariano Beltrame, Pez�o acrescentou que "se tivermos que cortar na pr�pria carne, cortaremos. A fam�lia pode confiar no nosso empenho em chegar aos envolvidos".
O governador lamentou a morte de DG e disse estar solid�rio com a fam�lia do dan�arino. "� lament�vel. Eu me solidarizo com a m�e do Douglas, com a fam�lia dele. Para n�s que somos pais, � inimagin�vel perder um filho. � um sofrimento, uma ang�stia para todos. Reafirmo que a fam�lia pode confiar no nosso empenho".
As declara��es foram dadas na sede da Fecom�rcio, no bairro do Flamengo, zona sul do Rio, na manh� desta sexta-feira, 25. Mais cedo, a m�e de Douglas, Maria de F�tima Silva, de 56 anos, recusou o convite para se encontrar com Pez�o no Pal�cio Guanabara, sede do governo estadual, em Laranjeiras, zona sul.
"Eu n�o vou ao Pal�cio (Guanabara). O governador est� querendo se projetar em cima da imagem do meu filho. Mas eu n�o vou deixar nenhum pol�tico fazer isso. Existem outros crimes iguais ao do meu filho que n�o foram solucionados".
Despedida
Douglas foi enterrado na tarde dessa quinta-feira, 24, no cemit�rio S�o Jo�o Batista, em Botafogo, zona sul, sob aplausos, fogos e gritos de "fora UPP" e "pol�cia assassina". Moradores do morro Pav�o-Pav�ozinho, onde ele morou na inf�ncia, fizeram uma passeata do cemit�rio at� o morro que terminou em conflito com policiais militares.