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Estado de Minas

Autoridades erram na defesa das UPPS, diz antrop�logo


postado em 28/04/2014 19:01 / atualizado em 28/04/2014 19:21

Para o antrop�logo Paulo Storani, ex-capit�o do Batalh�o de Opera��es Especiais (Bope) da PM, as autoridades de seguran�a est�o perdendo a "guerra da comunica��o" na defesa do programa das UPPs do Rio. Recentemente est� se tornando comum protestos de moradores de favelas pacificadas exigindo a retirada das UPPs destes locais. Isso ocorreu nas v�rias manifesta��es de moradores do Pav�o-Pav�ozinho, em Copacabana (zona sul), contra a morte do dan�arino do programa Esquenta, da TV Globo Douglas Rafael Pereira.

"Nestes protestos est�o surgindo v�rias faixas com os dizeres 'fora UPP'. Ser� que isso � uma exig�ncia da maioria das pessoas que vivem ali, ou apenas de um grupo de moradores que ficaram sem renda com a sa�da dos traficantes? � sabido que muitas pessoas que n�o necessariamente estavam ligadas ao tr�fico eram contratadas para fazer a endola��o, ou seja, preparar a droga para venda", explica Storani. "Est� faltando coragem de as autoridades assumirem os erros do projeto, talvez por ser ano eleitoral. Mas a omiss�o abre espa�o para algu�m falar. � o que est� acontecendo com a minoria que prega o fim das UPPs, que inegavelmente reduziram as taxas de criminalidade e devolveram o controle desses territ�rios para o Estado".

Al�m disso, na opini�o do especialista, a raiz da crise das UPPs est� no fato de o programa ter ficado pela metade. "A pacifica��o tem tr�s fases: interven��o policial para retomada do territ�rio; ocupa��o social para integrar as favelas � cidade formal; e a retirada da pol�cia. Infelizmente, at� agora apenas a primeira fase se concretizou", disse.


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