S�o Paulo, 30 - A Ag�ncia Nacional de �guas (ANA) e o Departamento de �gua e Energia (DAEE) decidiram nesta quarta-feira, 30, reduzir em 19,7% o volume m�ximo de �gua que a Companhia de Saneamento B�sico do Estado de S�o Paulo (Sabesp) poder� retirar do Sistema Cantareira para abastecer a Grande S�o Paulo.
Em comunicado conjunto, os �rg�os reguladores dos recursos h�dricos federal e estadual definiram que a vaz�o m�xima de transfer�ncia de �gua no t�nel 5, entre os reservat�rios Atibainha e Paiva Castro ser� de 22,4 mil litros por segundo, ante os 27,9 mil litros vigentes. Para as bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundia� (PCJ), na regi�o de Campinas, a vaz�o foi mantida em 3 mil litros por segundo.
A nova regra vale at� o dia 15 de maio, quando a Sabesp pretende iniciar a capta��o de �gua do chamado "volume morto" - reserva abaixo do n�vel das comportas - nas represas Jaguari/Jacare�, que est�o com apenas 3,1% da capacidade, No geral, o n�vel do Sistema Cantareira est� em 10,7%, o mais baixo da hist�ria.
Segundo o documento, a nova vaz�o, contudo, representa a "manuten��o da mesma ordem de grandeza das vaz�es efetivamente praticadas no decorrer do m�s de abril". De acordo com dados do comit� anticrise que monitora a seca do Cantareira, a Sabesp retirou, na m�dia, 21 mil litros por segundo do t�nel 5 no m�s de abril. Contando com a capta��o do reservat�rio Paiva Castro, em Mairipor�, a retirada m�dia foi de 24,8 mil litros por segundo. Antes da crise, a m�dia era de 31 mil litros por segundo.
Os n�meros mostram que a redu��o de 20% na retirada de �gua definida pelos �rg�os reguladores n�o deve impactar ainda mais no abastecimento da Grande S�o Paulo. Na diminui��o determinada em mar�o, de 31 mil litros para 27,9 mil litros, a Sabesp decidiu cortar em 15% o volume de �gua vendido no atacado para as cidades de S�o Caetano e Guarulhos - a �ltima decretou racionalmente oficial de �gua.