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Estado de Minas

Entidade rebate cr�tica de Dilma a m�dicos brasileiros


postado em 01/05/2014 17:31

Bras�lia, 01 - O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou nota nesta quinta-feira, feriado do Dia do Trabalho, contra a declara��o da presidente Dilma Rousseff de que os m�dicos cubanos s�o mais requisitados pelos prefeitos por serem mais atenciosos que os profissionais formados no Brasil.

"Tal afirma��o representa mais uma agress�o direta e gratuita aos 400 mil profissionais que t�m se empenhado diuturnamente no suporte �s pol�ticas de sa�de e no atendimento � popula��o nas redes p�blicas e privada", diz trecho da carta aberta � presidente.

Em jantar com jornalistas esportivos em raz�o da Copa do Mundo, na segunda-feira (28), a presidente elogiou o tratamento dos profissionais cubanos do programa Mais M�dicos, definindo-o como mais "humano". "O padr�o de atendimento dos cubanos � melhor que o nosso", afirmou Dilma, em rela��o ao tratamento inicial oferecido aos pacientes pelos m�dicos brasileiros nos servi�os p�blicos de sa�de. Segundo ela, ao todo s�o 14 mil m�dicos cubanos trabalhando no Pa�s.

Em oposi��o, o CFM afirma no documento que a medicina brasileira est� entre as melhores do mundo, embora o sistema p�blico esteja em crise. "Seus representantes s�o refer�ncia internacional no diagn�stico e no tratamento de doen�as e, apesar da aus�ncia de est�mulos do Estado e das parcas condi��es de trabalho, agem como her�is em postos de sa�de, em ambulat�rios e nos hospitais e prontos-socorros, constantemente abarrotados por cidad�os com dificuldade de acesso � assist�ncia", afirma. Sobre o SUS, a entidade diz que sucessivos relat�rios e levantamentos (nacionais e internacionais) apontam "um cen�rio de guerra", no qual m�dicos e pacientes s�o v�timas.

A entidade aproveita a carta para repetir os mesmos pedidos: aumento de investimentos em sa�de, moderniza��o da gest�o do setor e cria��o de uma carreira p�blica para os m�dicos e outros profissionais do SUS. "Apenas acompanhamos pela TV o an�ncio de um programa de importa��o de profissionais que est� longe de resolver de forma estruturante o caos da sa�de", critica.


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