PM do Rio refor�a policiamento na Rocinha ap�s noite de confronto com quadrilhas

Policiais do Batalh�o de Opera��es Especiais da Pol�cia Militar (Bope) refor�am o patrulhamento na comunidade da Rocinha, na zona sul da cidade, ap�s tiroteios ocorridos na noite desta quinta-feira (1º) e durante a madrugada desta sexta (2) entre policiais e quadrilhas que ainda agem na regi�o. No confronto, um suspeito de liga��o com o tr�fico de drogas morreu e outro ficou gravemente ferido.

Policiais do Bope, da Pol�cia de Choque e de diversas UPPs foram enviados � Rocinha para refor�ar a seguran�a na comunidade. De acordo com a Pol�cia Civil, os feridos foram encaminhados ao Hospital Miguel Couto, na G�vea. Um dos feridos j� chegou morto e o outro, em estado grave, foi atingido por tiros no t�rax e na m�o.

Em nota, a Coordenadoria de Pol�cia Pacificadora (CPP) informou que, por volta das 20h de ontem (1º), policiais da Unidade de Pol�cia Pacificadora da Rocinha foram atender a uma den�ncia sobre homens armados na Rua 2, quando ocorreu o primeiro confronto. Os suspeitos fugiram ap�s troca de tiros com os militares. Um homem suspeito de ter participado do tiroteio foi conduzido para a 11ª DP (Rocinha) para averigua��o. Minutos ap�s o confronto, a UPP Rocinha recebeu a informa��o que um homem havia sido socorrido no Hospital Municipal Miguel Couto ferido por disparos de arma de fogo. O policiamento foi refor�ado na comunidade com apoio do Batalh�o de Opera��es Especiais (Bope), Batalh�o de Choque e efetivos de diversas UPPs.

J� na madrugada de hoje, policiais do Bope que refor�avam o policiamento da Rocinha entraram em confronto com um grupo armado na Rua 2, na localidade conhecida como Laj�o. Na troca de tiros, um suspeito foi ferido e socorrido ao Hospital Miguel Couto, mas n�o resistiu. Foram apreendidos no local uma pistola Jericho 9 mil�metros, 278 papelotes de coca�na, 214 sacol�s de maconha, 13 muni��es e um r�dio transmissor. O caso foi registrado na 14ª DP. O policiamento � mantido refor�ado na comunidade.

Ontem pela manh�, no Complexo de Favelas do Alem�o, outra regi�o que conta com unidades de Pol�cia Pacificadora, um policial militar foi baleado no rosto, mas est� fora de perigo. O militar foi ferido por volta das 8h30, quando uma equipe da UPP Alem�o fazia patrulhamento no local conhecido como Largo do Mineiro e foi emboscada. Essa tem sido a t�tica usada pelos traficantes: se proteger nos becos e vielas, aproveitando a geografia das comunidades, para atirar contra a patrulha e fugir.

Ainda na quinta-feira, o governador Luiz Fernando Pez�o defendeu puni��es mais severas para quem matar policiais. Ele disse que pretende levar a proposta ao Congresso Nacional. "Temos que discutir isso em n�vel nacional, fazer uma emenda constitucional ou o que precisar ser feito dentro da nossa Constitui��o. Quem mata policial tem que ter pena dobrada, as pessoas t�m que temer isso. Vou dedicar o meu tempo nesses oito meses [de mandato] para levar esse debate ao Congresso Nacional, j� falei isso com o ministro [da Justi�a] Jos� Eduardo Cardozo".

Para o secret�rio de Seguranca P�blica do Rio, Jos� Mariano Beltrame, quem atira em policial deve ser levado para pres�dios federais. "Os policiais est�o sendo mortos pelas costas. Esses policiais est�o combatendo a tirania. N�o s�o policiais que est�o nas ruas patrulhando normalmente, como se patrulha em qualquer lugar do mundo. S�o policiais que est�o patrulhando em lugares que nunca foram patrulhados. Eu conto com a sensibilidade do governo federal para que essas pessoas que mataram policiais saiam dessa cidade, principalmente dessas �reas onde se posicionam de maneira prevalecida", disse.