
Cerca de 300 pessoas, entre familiares, alunos e amigos do professor Guilherme Moura de Ara�jo, caminharam do cemit�rio de Planaltina em dire��o � Defensoria P�blica, passando pela Administra��o Regional da cidade, em um protesto contra a viol�ncia na regi�o. O corpo de Guilherme foi enterrado nesta segunda-feira (5/3). O professor foi morto com um tiro na nuca no �ltimo s�bado (3/5).
O grupo seguiu de carro e a p� pela Avenida Independ�ncia. Eles carregavam faixas com as frases "N�o � impunidade, Planaltina pede paz", "Quantos mais ter�o que morrer?" e outros pedidos de redu��o da maioridade penal - um garoto � apontado por testemunhas como autor do disparo que tirou a vida do professor. Algumas pessoas caminharam cantando m�sicas religiosas em homenagem a Guilherme. Na Defensoria P�blica, eles pediram que a morte do rapaz n�o vire estat�stica.
O tr�nsito ficou congestionado em decorr�ncia do grande n�mero de manifestantes. Os motoristas que n�o fazem parte do protesto tentavam cortar caminho pela vias laterais.
O professor de ingl�s foi morto durante uma suposta tentativa de assalto na Vila Vicentina, em Planaltina. Testemunhas contaram que ele foi abordado por um garoto que n�o aparentava ter mais do que 11 anos e pretendia levar a bicicleta e o celular da v�tima. Ao reagir, levou um tiro na cabe�a.
Guilherme tinha acabado de ser convocado pela Pol�cia Militar, ap�s ser aprovado em um concurso. Ele viajaria para Florian�polis na pr�xima quinta-feira (8/5), onde assumiria o cargo.
Com informa��es de Rodolfo Costa