A manifesta��o organizada por movimentos sociais Copa sem Povo, t� na Rua de Novo seguiu em passeata pela zona oeste e chegou, por volta das 10h30, ao escrit�rio da empresa Odebrecht, localizado na Marginal Pinheiros, pr�ximo � Ponte Eus�bio Matoso. Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em marcha desde a �ltima ter�a-feira (6), se juntaram aos manifestantes ligados ao Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Movimento Popular por Moradia (MPM), Movimento de Luta Popular (MLP).
"Queremos educa��o, sa�de, creches, moradia. Porque n�o � justo que as pessoas estejam na rua e o governo gastando com coisas que n�o precisa", disse Fab�ola Rodrigues de Ara�jo, 25 anos, dona de casa. Ela � moradora da ocupa��o Novo Pinheirinho, de Embu das Artes. "Tem gente que doa roupas, alimentos, bastante coisa para gente dentro do acampamento. O terreno � da CDHU [Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano], estamos esperando a desapropria��o h� tr�s anos. Moro l� com o meu marido e minha filha de 4 anos", contou.
Ilmo Gomes de Souza, de 38 anos, motorista, tamb�m mora em Novo Pinheirinho, h� um ano e oito meses. "� um absurdo o que gastaram com a Copa. Poderia [o governo] estar fazendo moradia, em vez de gastar com uma Copa de poucos dias".
Hec�lio Ferreira da Costa, de 42 anos, trabalha como seguran�a e concorda que a Copa n�o � boa para o pa�s. "Primeiro devia estruturar o Brasil na educa��o, na sa�de, na moradia, para depois fazer esse neg�cio de Copa. N�o temos escola digna para os nossos filhos, m�dico... O Brasil est� numa situa��o cr�tica", disse