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Estado de Minas

Moradores de Ipanema est�o apreensivos com abertura de crateras

Nesta madrugada, duas crateras surgiram pr�ximo as obras para a constru��o da Linha 4 do Metr�


postado em 11/05/2014 20:02

Moradores de Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro, est�o apreensivos com a abertura de duas crateras nas obras para a constru��o da Linha 4 do Metr�. Na madrugada deste domingo (11), eles foram surpreendidos com dois buracos que surgiram na Rua Bar�o da Torre, no trecho entre as ruas Teixeira de Melo e Farme de Amoedo, onde o subsolo est� sendo o escavado com um equipamento chamado de "tatuz�o".

Oscar Castro, que mora h� 15 anos no n�mero 137 da rua, disse que ele, a mulher e os dois filhos chegaram a preparar uma mala, caso tivessem que deixar o apartamento. A cal�ada em frente ao pr�dio ficou com um buraco e o estrago atingiu o port�o de entrada, que afundou. Ele contou que na semana passada j� havia uma movimenta��o diferente dos trabalhadores na obra. “Se isso afundou, tem alguma coisa estranha l� embaixo. Se come�a a botar concreto, � muito estranho”, contou, referindo-se ao trabalho dos oper�rios da obra. De acordo com ele, os trabalhadores, ap�s a abertura das crateras, come�aram a usar concreto para cobrir os buracos.

O morador Fernando Bittencourt, que mora h� 20 anos no n�mero 123 da rua, disse que h� dez dias foi interrompido o abastecimento de g�s da casa dele. Em consequ�ncia, aumentaram os gastos com a alimenta��o em restaurantes. O economista pretende entrar na Justi�a contra o Cons�rcio Linha 4 Sul, respons�vel pelas obras entre os bairros de Ipanema e da G�vea, para ser ressarcido. “O meu pr�dio rachou entre um bloco e outro. Junto com a trepida��o, romperam tr�s encanamentos de g�s. O meu apartamento foi [onde rompeu] um deles”, informou.

O gerente de produ��o do cons�rcio, Alu�sio Coutinho, informou que, ap�s o acidente, a empresa acionou o Plano de Atendimento a Emerg�ncias e mobilizou a prefeitura do Rio de Janeiro, o Corpo de Bombeiros, a CEG, a Light, a Cedae, a CET-Rio e o 23º Batalh�o da Pol�cia Militar. Ele acrescentou que o reparo da cal�ada foi feito com inje��o de concreto no solo.

O diretor disse que os t�cnicos e projetistas do cons�rcio est�o analisando as causas do afundamento. Coutinho garantiu que os danos causados pela obra ser�o reparados. “Todos os preju�zos que possam ser caracterizados como preju�zos causados pelo Metr� ser�o ressarcidos. Quanto a isso os moradores podem ficar tranquilos”, disse.

Alu�sio Coutinho contou ainda que o monitoramento da obra � feito 24 horas por dia, incluindo vistorias nos im�veis pr�ximos �s escava��es dos t�neis e esta��es. “Esse monitoramento tem sido est�vel, ou seja, n�o existe risco para as edifica��es”, destacoum, acrescentando que as monitora��es est�o sendo feitas a cada meia hora. “Tudo indica a estabilidade das edifica��es”, defendeu.

Ele n�o soube explicar se o afundamento tem rela��o com a utiliza��o do "tatuz�o". “A gente agora est� avaliando toda a instrumenta��o para tentar entender de onde vem esse processo, para tentar entender se tem ou n�o rela��o com o 'tatuz�o'”, avaliou.

Ap�s a reuni�o que teve com t�cnicos e projetistas do Cons�rcio Linha 4 Sul, no canteiro de obras do Jardim de Alah, na zona sul da cidade, o subsecret�rio municipal de Defesa Civil, M�rcio Motta, disse que uma das explica��es poss�veis para a causa do acidente � a ocorr�ncia de uma falha geol�gica na �rea. De acordo com o subsecret�rio, est� decidido que as obras s� ser�o retomadas ap�s a conclus�o de todos os estudos e an�lises, o que s� deve acontecer no meio da semana que vem. “Pode ter sido uma falha geol�gica, pode ter sido algum carreamento de �gua. Eles est�o avaliando para verificar se v�o ter que reajustar ou n�o o modo das escava��es. Est�o avaliando tudo isto”, adiantou.


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