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Estado de Minas

Ind�stria reduz consumo de �gua com crise do Cantareira


postado em 12/05/2014 07:49

S�o Paulo, 12 - A escassez de �gua e a possibilidade de racionamento, ainda que negada pelo governo de S�o Paulo, mobiliza os setores da ind�stria e da agricultura das regi�es abastecidas direta ou indiretamente pelo Sistema Cantareira. A maioria das empresas ampliou medidas para economizar �gua e espera que a situa��o melhore em breve. Mas muitas estudam alternativas, como recorrer a caminh�es-pipa. O problema j� fez uma multinacional parar a produ��o por duas semanas.

A fabricante de motores Cummins, instalada em Guarulhos, na Grande S�o Paulo, fez acordo com uma empresa para, em caso de emerg�ncia, recorrer a caminh�es-pipa que buscar�o �gua em outras regi�es. "O impacto que vemos � o financeiro, pois as alternativas sempre geram custos adicionais n�o planejados", diz Eric Leister, supervisor de engenharia da f�brica.

A Cummins calcula em R$ 12,55 o valor de cada m� dessa �gua alternativa, o que geraria um custo de R$ 63 mil mensais. Ela usa em m�dia 5 mil m� de �gua por m�s, a maior parte para refrigerar equipamentos e m�quinas. "Sem isso n�o temos como operar", informa Leister.

Nas �ltimas semanas, a Cummins observou dias de desabastecimento e redu��o na press�o da �gua entregue. O grupo tem um reservat�rio abastecido pelo Servi�o Aut�nomo de �gua e Esgoto (SAAE) e, para evitar desperd�cios, instalou torneiras com regulagens de press�o e controla as lavagens na f�brica.

O presidente da General Motors Am�rica do Sul, Jaime Ardila, diz que a empresa tem adotado medidas adicionais para economizar �gua, al�m das normais, que incluem tratamento e reaproveitamento. "N�o � poss�vel ter um plano B, como fizemos quando houve racionamento de energia", afirma o executivo. No caso da energia, lembra ele, � poss�vel usar geradores, mas "com a �gua � diferente, n�o tem como gerar mais".

A op��o dos caminh�es-pipa, diz Ardila, � invi�vel por causa do custo. A f�brica em S�o Caetano do Sul, no ABC paulista, usa em m�dia 80 mil a 100 mil m� de �gua por ano. "Por enquanto temos recebido confirma��o das autoridades que n�o h� previs�o de racionamento."

A Rhodia, multinacional do setor qu�mico, parou a produ��o por duas semanas na f�brica de Paul�nia em fevereiro, quando a vaz�o do Rio Atibaia, que recebe as �guas excedentes do Sistema Cantareira, chegou a menos de 4 m� por segundo.

"Paramos a produ��o da unidade de intermedi�rios e poliamida, produtos integrantes da cadeia do nylon, porque n�o era poss�vel captar o volume de �gua necess�rio para resfriar as torres de destila��o", diz Carlos Silveira, diretor da unidade.

"N�o t�nhamos registros de escassez desse porte nos 72 anos de exist�ncia do complexo industrial." Segundo Silveira, a Rhodia faz uso racional dos recursos naturais, mas "o que ocorreu foi um fen�meno al�m do alcance das medidas preventivas". A Rhodia reclama a��es mais amplas do Estado para aumentar a vaz�o.(Colaboraram Laura de Paula Silva e Leda Samara, especiais para O Estado). As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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