
A Pol�cia Civil indiciou o pai do menino Bernardo Boldrini, o m�dico Leandro Boldrini, a madrasta do garoto, a enfermeira Graciele Ugolini e a assistente social Edelv�nia Wirganovicz pelo crime de homic�dio qualificado por motivo f�til, meio insidioso, dissimula��o e uso de recurso que impossibilitou defesa da v�tima e oculta��o de cad�ver, ao final do inqu�rito que investigou a morte do menino Bernardo Uglione Boldrini. Os tr�s s�o suspeitos de terem assassinado Bernardo, ent�o com 11 anos.
Os investigadores entenderam que o pai e a madrasta arquitetaram n�o s� crime como tamb�m a hist�ria que os deixaria impunes. Tamb�m acusaram o casal de prometer e pagar recompensa a Edelv�nia para que ela participasse do plano. J� a assistente social Edelv�nia foi acusada de aceitar dinheiro para participar do crime.
Quarto suspeito fica de fora
O irm�o de Edelv�nia, Evandro Wirganovicz, de 31, foi preso temporariamente no s�bado, 10. Ele era suspeito de participa��o no crime de oculta��o de cad�ver do menino. No entanto, n�o foi inclu�do no inqu�rito policial.
Ele foi surpreendido em Frederico Westphalen por agentes da Pol�cia Civil de Tr�s Passos. Em seu decreto, o juiz avaliava que o terreno onde foi encontrado o corpo de Bernardo, morto em 4 de abril, "� de dif�cil escava��o" e que portanto � prov�vel que um homem tenha ajudado. Al�m disso, segundo Santos, testemunhas apontaram que Evandro Wirganovicz esteve no local do crime um ou dois dias antes.
Edelv�nia, que teria admitido participa��o no crime em depoimento � pol�cia - prova cuja legalidade � discutida por sua defesa -, escreveu uma carta na qual "inocenta" o irm�o, conforme disse seu advogado, Demetryus Eugenio Grapiglia.
Moradores pedem justi�a
Centenas de moradores de Tr�s Passos participaram de uma passeata para pedir justi�a no caso do assassinato do menino Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, ao mesmo tempo em que agentes da Pol�cia Civil entregavam o relat�rio do inqu�rito � Justi�a no F�rum da cidade, na manh� desta ter�a-feira, 13.
Na passeata, os moradores portaram cartazes com fotos do menino e a palavra "justi�a". Eles se deslocaram da pra�a central para o f�rum, onde cantaram o hino nacional, e de l� foram para a frente da casa na qual a fam�lia de Bernardo vivia.
Com informa��es da Ag�ncia Estado