S�o Paulo, 15 - Uma tropa de choque invis�vel vai atuar nos jogos da Copa do Mundo em S�o Paulo. A Pol�cia Militar vai testar o novo modelo de seguran�a no domingo, durante o Campeonato Brasileiro. Uma companhia inteira do comando de policiamento da Copa ficar� escondida no est�dio, em uma �rea separada, chamada "sala de seguran�a", que tamb�m receber� policiais e militares do Ex�rcito especializados em a��es antiterrorismo.
A Fifa tinha inten��o de manter apenas a seguran�a privada nos eventos, mas acabou permitindo que os policiais militares ficassem de prontid�o nos est�dios. Al�m de policiais especializados no controle de dist�rbios civis, o esquadr�o antibombas da PM tamb�m vai atuar.
A estreia da "tropa invis�vel" ser� no primeiro jogo oficial da Arena Corinthians, entre o time dono do est�dio e o Figueirense. Est�o previstos 40 mil torcedores. O esquema de vigil�ncia ser� uma vers�o reduzida daquele que deve ser usado na Copa, mas servir� para acertar a estrat�gia de seguran�a adaptada para o Mundial no Brasil.
No domingo, o 2� Batalh�o de Choque, especializado em dist�rbios civis e grandes eventos, vai mobilizar 160 homens, que refor�ar�o a seguran�a do Itaquer�o, al�m do Corpo de Bombeiros. Cinquenta PMs ficar�o em salas espalhadas em diferentes n�veis do est�dio, prontos para agir caso os "stewards", os agentes contratados pela Fifa para evitar conflitos, n�o deem conta do recado.
Os �ltimos acertos para a entrada da PM no Itaquer�o foram feitos em reuni�es nesta semana, ap�s a libera��o dos alvar�s dos jogos. Outra for�a de seguran�a que tamb�m dever� ocupar uma das salas de seguran�a do Itaquer�o ser� o Ex�rcito. As For�as Armadas devem levar uma tropa que enfrentar� qualquer amea�a de ataque biol�gico, qu�mico ou nuclear.
Do lado de fora, ficar� o patrulhamento j� esperado da PM em jogos comuns. Os policiais acompanhar�o a entrada de torcedores, a checagem de bilhetes e revistas feitas pela equipe da Fifa. Nesses acessos e nas chegadas das torcidas, os PMs ficar�o "vis�veis".
"N�s sempre planejamos ter uma tropa reserva para um momento de crise", diz o capit�o Alexandre Vilari�o. "O que vai ser diferente � que agora o controle inicial ser� feito pelo comit� organizador local. N�s ter�amos legalmente de estar l� para um jogo do Campeonato Brasileiro. Para a Copa, houve uma discuss�o muito grande."
Segundo Vilari�o, o modelo de seguran�a da Fifa n�o � estanque e foi adaptado para o Brasil. Na �frica do Sul, onde houve uma greve das empresas de seguran�a, a pol�cia assumiu o comando. Na Alemanha tamb�m houve a presen�a de policiais.