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Estado de Minas

Goi�nia vive dia de protesto e depreda��o de �nibus


postado em 16/05/2014 10:49 / atualizado em 16/05/2014 11:20

Grande parte da popula��o da Regi�o Metropolitana de Goi�nia que depende de �nibus amanheceu nesta sexta-feira, 16, com o servi�o comprometido. Foi o segundo dia consecutivo de paralisa��es, protestos e depreda��o de mais de 20 �nibus da frota que atende a regi�o. Na �rea sul houve bloqueio na principal garagem e isto gerou um efeito cascata pelos terminais, iniciando no terminal Bandeiras. A Pol�cia Militar informou que j� foram detidos quatro manifestantes.

�s 8 horas a Tropa de Choque chegou terminal Bandeiras e, minutos depois, houve correria quando uma bomba de efeito moral foi detonada. As empresas come�aram a recolher os ve�culos para evitar mais danos. Por volta das 9h30 j� estavam parados 6 dos 19 terminais da regi�o, e a popula��o se concentrava pr�ximo deles, revoltada com a situa��o. Houve quebra-quebra no interior do terminal Bandeiras com danos em lixeiras, bancos e m�quinas autom�ticas de emiss�o de bilhetes.


Motoristas insatisfeitos com a negocia��o salarial que foi conclu�da no Minist�rio P�blico do Trabalho, na quinta, 15, pararam parte do sistema logo depois, em protesto, e repetiram o gesto na manh� de sexta, come�ando pela �rea de opera��o sul, com reflexos em v�rios pontos. Em cadeia, o protesto atingiu tamb�m os terminais Araguaia, Veiga Jardim, Cruzeiro do Sul, Garavelo, Vila Bras�lia. Na regi�o Leste e Oeste, o sistema operava pela manh� afetado pela aus�ncia da interliga��o com estes terminais.

Na quinta, houve tumulto e depreda��es de �nibus em outro ponto, o terminal Padre Pel�gio, o maior do sistema que atende a regi�o Noroeste. Houve paralisa��o de quase quatro horas. Pela tarde, o terminal Pra�a A tamb�m parou por aproximadamente 1 hora e 30 minutos. No in�cio da noite, muita gente teve dificuldade para voltar para casa.

Na manh� de hoje, os passageiros da regi�o sudoeste conseguiram sair de casa para o trabalho, mas quando chegaram ao terminal Bandeiras, assistiram os motoristas paralisando os �nibus gradativamente. Com isto, as pessoas ficaram no terminal, sem ter ve�culos para fazer a integra��o at� o centro e outros pontos da capital e munic�pios da Grande Goi�nia.

Parte dos manifestantes eram os pr�prios usu�rios, revoltados com a confus�o e por terem sido abandonados no terminal. Do lado de fora, motoristas se mobilizaram, amea�ando impedir o recolhimento dos �nibus em seguran�a apesar da forte presen�a policial.

Na Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), cons�rcio que re�ne as empresas, a assessoria de Imprensa informou que foram depredados 5 �nibus na quinta e mais 15 hoje, em levantamento preliminar. Conforme a assessoria, as empresas recolheram a frota na �rea sul, a mais afetada, e esperam que a PM garanta a seguran�a dos motoristas que n�o est�o participando do protesto para normalizar o servi�o.

Diverg�ncia


A insatisfa��o dos motoristas tem liga��es com uma diverg�ncia entre dois sindicatos da categoria. O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodovi�rios de Goi�s (Sindittransporte) tem o poder de negociar com as empresas e fez acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Passageiros (Setransp) para um reajuste de 7%.

J� o Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano da Regi�o Metropolitana de Goi�nia (Sindicoletivo) n�o tem reconhecimento legal e defendia um reajuste de 15%. Os protestos s�o organizados pelos motoristas ligados ao Sindicoletivo.

O acordo entre o Sindittransporte e o Setransp elevou o sal�rio dos motoristas em R$ 101, passando de R$ 1.445 para R$ 1.546, com R$ 60 a mais para vale-alimenta��o. Em nota, o Setransp disse que o acordo permitiu um reajuste que, somado com o ticket alimenta��o, chega a 8,74%.

Em entrevista nesta sexta-feira � TV Record Goi�s, o presidente da C�mara Deliberativa de Transporte Coletivo (CDTC), Jo�o Balestra, lamentou o protesto e disse que o Sindicoletivo n�o representa legalmente a classe por isto n�o respeitou o acordo coletivo.

Ningu�m da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) foi localizado no �rg�o ou por telefone para informar quais medidas est�o sendo adotadas. A CMTC tem a fun��o de fiscalizar e garantir a opera��o do servi�o.


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