S�o Paulo, 18 - Na Virada Cultural na regi�o da Cracol�ndia, no centro de S�o Paulo, usu�rias de crack sambavam no palco bra�os.abertos. A Banda Samba de Bolso puxava ritmos alegres, mas o chamado "fluxo" (aglomera��o de consumidores de drogas) continuava alto na Alameda Dino Bueno. Com medo, o p�blico em geral evitava passar pelos dependentes. "� tenso. Falta pol�cia", disse Neila Morais, de 26 anos. N�o havia, de fato, pr�ximo ao palco, policiamento de guardas municipais ou PMs.
No Minhoc�o, tamb�m no centro, onde acontece mais uma edi��o do Chefs na Rua, o p�blico comparece em peso. Entre as barracas e os furg�es de comida, h� 20 tendas servindo algumas das melhores cervejas feitas no Brasil. Se na Virada Gastron�mica, no Vale do Anhangaba�, a desordem e sujeira dominavam o espa�o, o cen�rio � o oposto na feirinha O Mercado, armada na galeria do Shopping Bom Retiro.
Logo na entrada, o visitante recebe um encarte com a descri��o de todos os chefs e o card�pio das barraquinhas, que vendem quitutes de grife a pre�os camaradas. A organiza��o, limpeza e at� a quantidade de op��es se destacam. N�o h� tumultos e o atendimento n�o demora mais de 10 minutos, mesmo nas bancas de sorvetes - como a Gelato Boutique e a Bellomo Gelateria Brasiliana, as mais concorridas do evento. Na Pra�a da Rep�blica, acabou por volta das 13h30 o show do Projeto Nave, que levou uma constela��o de rappers para o local. O p�blico acabou n�o comparecendo em peso � apresenta��o, que come�ou com duas horas de atraso.