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Estado de Minas

Cardozo: for�as de seguran�a est�o preparadas para Copa


postado em 24/05/2014 00:01

Bras�lia, 23 - Em entrevista concedida para os correspondentes estrangeiros, o ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, assegurou que as for�as de seguran�a do Pa�s est�o "totalmente preparadas" para a realiza��o da Copa do Mundo de Futebol. Segundo ele, mesmo que haja greve na Pol�cia Federal ou em qualquer outro segmento policial, o plano de seguran�a da Copa n�o ser� afetado, j� que o governo tem um plano alternativo.

Cardozo disse que "n�o acredita" que ocorram manifesta��es durante da Copa, nas propor��es das que aconteceram em junho do ano passado, antes e durante a Copa das Confedera��es. Mas avisou que, se por acaso elas ocorrerem, o Pa�s estar� preparado para qualquer situa��o.

Ao descartar a possibilidade de greve dos policiais federais, que fizeram amea�as e paralisa��es durante as �ltimas semanas, o ministro Jos� Eduardo Cardozo declarou: "n�o existe amea�a de greve de toda a PF, existe especificamente uma negocia��o em curso de uma categoria de agentes da PF e acho que haver� entendimento nos pr�ximos dias. Mesmo que o acordo n�o seja feito, h� decis�es clar�ssimas do Supremo Tribunal Federal dizendo que greve � ilegal. Portanto, n�o vemos a menor possibilidade de agentes da PF virem a transgredir uma ordem do STF". Cardozo apelou ainda para o esp�rito p�blico dos policiais, citando que eles t�m um "forte comprometimento" com o Pa�s.

Cardozo reiterou por diversas vezes que "n�o acredita" na possibilidade efetiva de greve pelos policiais federais. "Se, por ventura, que n�o creio que ocorrer�, houver greve de algum segmento policial, seja Pol�cia Federal ou qualquer outro, temos totais condi��es alternativas de dar resposta para que n�o tenhamos nenhum problema", advertiu.

Sobre os problemas que houve na Copa das Confedera��es, quando ocorreram confrontos entre policiais e manifestantes, o ministro da Justi�a disse que problemas como esses "n�o dever�o se repetir". Segundo ele, agora, "as for�as est�o mais treinadas e mais capacitadas para evitar que abusos possam ocorrer".

Imagem

O ministro da Defesa, Celso Amorim, que tamb�m estava presente na coletiva, reagiu � pergunta de um jornalista estrangeiro, que falou sobre a imagem desgastada do Brasil no exterior, por causa principalmente dos problemas de seguran�a e manifesta��es violentas �s v�speras da Copa. "N�o concordo que a imagem do Brasil esteja m�. Isso n�o existe", desabafou o ministro, acrescentando que o que existe � "uma democracia vibrante" no Pa�s.

Amorim citou que, al�m dos 100 mil homens das pol�cias dos Estados e for�as de seguran�a em geral, 57 mil homens das For�as Armadas estar�o envolvidos na seguran�a da Copa. O custo da seguran�a no evento � da ordem de R$ 1,9 bilh�o, sendo R$ 1,2 bilh�o de gastos do Minist�rio da Justi�a e R$ 700 milh�es da Defesa. Ser�o 77 aeronaves e 209 embarca��es participando da opera��o de seguran�a da Copa em todo o Pa�s.

O ministro da Defesa fez quest�o de ressaltar, no entanto, que nenhum militar estrangeiro ir� atuar na seguran�a da Copa. "Parte militar � zero de tropa estrangeira", assegurou o ministro. Ele ressalvou, no entanto, que cada delega��o tem direito a trazer sete policiais estrangeiros.

Legisla��o

Cardozo citou ainda que, embora o governo federal tenha abandonado a ideia de encaminhar ao Congresso uma proposta endurecendo as puni��es para quem praticar viol�ncia nas manifesta��es, a legisla��o em vigor ainda poder� ser aperfei�oada, caso seja aprovado algum novo texto, como o que est� em tramita��o e tem como relator da mat�ria o senador Pedro Taques (PMDB-MT).

"N�o sei se vir�. Se vier, � para melhorar", declarou. O ministro ressaltou, no entanto, que o plano de seguran�a do governo "independe" de uma nova legisla��o. Ele ressalvou as dificuldades de qualquer regulamenta��o de manifesta��es, porque ela pode esbarrar na garantia das liberdades, que � um ponto fundamental da democracia.

"Voc�s sabem que n�o � uma discuss�o f�cil e simples, porque a garantia da liberdade de manifesta��o � um pressuposto da democracia", ponderou. "Portanto, qualquer regula��o que seja feita, qualquer tipifica��o de il�cito deve ser cuidadosamente feita para que n�o maculem os princ�pios, essas refer�ncias constitucionais".


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