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Estado de Minas

D�ficit do sistema Cantareira cresce 71,5% em maio


postado em 24/05/2014 10:19

S�o Paulo, 24 - Depois de dois meses consecutivos de queda, o d�ficit de �gua do Sistema Cantareira subiu 71,5% em maio, segundo levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo com base nos boletins di�rios do comit� anticrise que monitora o manancial. At� ontem, a diferen�a entre o volume de �gua que chegou �s quatro principais represas do sistema e a quantidade retirada delas para abastecer a Grande S�o Paulo e a regi�o de Campinas estava deficit�ria em 17,75 mil litros por segundo, o que levaria a uma perda de aproximadamente 46 bilh�es de litros no m�s.

Os dados mostram que, apesar da redu��o de 28% do volume de �gua retirado do sistema pela Companhia de Saneamento B�sico do Estado de S�o Paulo (Sabesp) desde fevereiro, quando a crise foi anunciada pela empresa, o in�cio do per�odo tradicional de estiagem agravou a situa��o do Cantareira. Conforme o Estado antecipou, maio deve ser o m�s mais seco da hist�ria do manancial, com uma vaz�o afluente de apenas 6,2 mil litros por segundo, ou 18% da m�dia hist�rica do mesmo per�odo.

Para se ter uma ideia, antes da crise, a Sabesp retirava dos Reservat�rios Jaguari-Jacare�, em Joan�polis, Cachoeira, em Atibaia, e Atibainha, em Nazar� Paulista, cerca de 30 mil litros por segundo. Agora, a capta��o est� em 20,95 mil litros por segundo. Outros 3 mil litros s�o liberados para as cidades da regi�o de Campinas. Da� o d�ficit de 17,75 mil litros por segundo medido neste m�s, que s� n�o � maior do que o de fevereiro, quando o saldo negativo ficou em 24,16 mil litros por segundo, ou 56 bilh�es de litros.

Em mar�o, o d�ficit foi reduzido significativamente, para 10,5 mil litros, e, em abril, para 10,35 mil litros por segundo. De acordo com a Sabesp, o resultado foi fruto de uma s�rie de medidas implementadas pela companhia, como o remanejamento de �gua dos sistemas Alto Tiet� e Guarapiranga para bairros da capital atendidos pelo Cantareira. S� isso responde por 47% da diminui��o do volume retirado do manancial. J� 28% foi obtido com a redu��o do consumo pela popula��o, e 25% com "gest�o operacional", como a redu��o da press�o na rede � noite, considerada racionamento noturno por alguns especialistas. A Sabesp nega.

Segundo a concession�ria, essa redu��o equivale a um rod�zio de 36 horas com �gua e 72 horas sem �gua que foi evitado. Mas mar�o e abril registraram uma vaz�o afluente aos reservat�rios duas vezes maior do que a observada at� agora em maio.

Nesta sexta-feira o manancial estava com 25,7% da capacidade, segundo a Sabesp, j� com o acr�scimo dos 182,5 bilh�es de litros da reserva profunda. O �ndice � um ponto porcentual menor do que no dia em que o volume represado abaixo do n�vel das comportas come�ou a ser captado. J� para o comit� liderado pela Ag�ncia Nacional de �guas (ANA), o �ndice atual � de 21,7%. A diferen�a ocorre porque o comit� liderado pela ANA considera que os 182,5 bilh�es de litros adicionais tamb�m elevam a capacidade m�xima do sistema, e a Sabesp, n�o. Na pr�tica, o volume de �gua restante nas represas � o mesmo: 252,3 bilh�es de litros. Segundo a Sabesp, a quantidade � suficiente para garantir o abastecimento at� o "in�cio das pr�ximas chuvas", que normalmente ocorrem em outubro. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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