
Os 32 parentes de presos que haviam sido feitos ref�ns na Central de Cust�dia de Presos de Justi�a (CCPJ) do Complexo Penitenci�rio de Pedrinhas no final da visita deste domingo, 25, foram libertados nesta segunda-feira, 26, por volta do meio-dia, depois que nove reivindica��es foram atendidas.
A negocia��o foi conduzida por uma comiss�o formada por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do governo estadual. Tr�s pontos dos 12 que constavam na lista de reivindica��es - retorno de presos transferidos para pres�dios federais em Mato Grosso, banho de sol coletivo e troca do diretor da CCPJ - foram recusadas pelas autoridades maranhenses.
"Os parentes foram liberados tranquilamente. N�s fizemos alguns cortes normais nas reivindica��es e atendemos outras. O que foi atendido foram os colch�es, os kits de higiene, a acelera��o na avalia��o de visitas e o afastamento de um monitor que eles achavam muito truculento. Estamos analisando agora uma medida disciplinar porque eles quebraram uma regra disciplinar da cadeia", explicou o secret�rio de Justi�a e Administra��o Penitenci�ria, Sebasti�o Uch�a.
A tentativa de motim come�ou com 38 parentes feitos ref�ns pelos encarcerados no bloco D da CCPJ, por�m, logo no in�cio da noite, quando a lista de reivindica��es dos detentos foi entregue, seis pessoas foram imediatamente libertadas.
Na ocasi�o, chegou-se a discutir se os parentes dos presos realmente estavam ref�ns. A Secretaria de Justi�a e Administra��o Penitenci�ria (Sejap) chegou mesmo a divulgar uma nota informando que n�o haviam ref�ns.
No entanto, o advogado Antonio Pedrosa, membro da comiss�o de Direitos humanos da OAB, colocou fim � discuss�o ao declarar que os que estavam presos eram considerados de fato ref�ns porque estavam impedidos pelos presos de deixar a cadeia.
A tentativa de motim deste domingo foi a segunda feita pelos detentos encarcerados na CCPJ de Pedrinhas nos �ltimos dias. Antes, na sexta-feira, 23, presos do bloco C haviam tentado invadir o bloco D e uma confus�o come�ou. A situa��o foi logo controlada por policiais da For�a Nacional de Seguran�a P�blica e do Batalh�o de Choque da Pol�cia Militar do Maranh�o.