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Estado de Minas

Traficante que constru�a submarino foi ligado a Escobar

L�der de organiza��o criminosa conseguiu escapar e pode ter sa�do do pa�s. A Interpol foi acionada


postado em 26/05/2014 18:31 / atualizado em 26/05/2014 18:41

A Pol�cia Federal (PF) prosseguiu nesta segunda-feira nas buscas pelo l�der da quadrilha de tr�fico internacional de drogas que come�ou a ser desarticulada na sexta-feira (23) em Goi�s e mais seis Estados, palcos da Opera��o �guas Profundas. O nome da opera��o foi inspirado na sofistica��o da organiza��o criminosa, que estava construindo um submarino, comprando uma aeronave de grande capacidade, um Boeing 737, e planejando montar uma companhia a�rea comercial para transportar a droga at� Estados Unidos, Espanha, Fran�a, Emirados �rabes e �frica.

O l�der vivia no munic�pio de Goiatuba, cidade do interior goiano. Ele conseguiu escapar, mas al�m de buscas hoje por Goi�s, S�o Paulo e Minas Gerais, um alerta internacional foi feito para a Interpol desde a sexta, visando sua identifica��o e pris�o em qualquer pa�s. A PF vinha monitorando o suspeito e teria comprova��es de que ele n�o havia fugido para outro pa�s ainda.

A investiga��o mostrou que o l�der trabalhou com o traficante colombiano Pablo Em�lio Escobar Gaviria, o Pablo Escobar, um dos fundadores do Cartel de Medel�n, morto em 1993 ap�s ficar bilion�rio com o tr�fico de coca�na e ser reconhecido como um dos maiores e mais estrat�gicos traficantes do mundo.

A estimativa da PF � de que a quadrilha com sede em Goi�s e ramifica��es em v�rios Estados e pa�ses movimentasse por semana cerca de R$ 5 milh�es. Com isto, ergueu um imp�rio com mais de 46 im�veis, envolvendo 1 hotel, apartamentos na praia, nove fazendas, empresas agropecu�rias e at� uma mineradora na �frica. Os bens dos criminosos, avaliados em mais de R$ 100 milh�es, foram alvo de sequestro e bloqueio judicial.

Era no garimpo africano que a quadrilha pretendia construir o submarino que j� tinha at� projeto. A embarca��o seria inspirada em experi�ncias de traficantes de outros pa�ses, como os do M�xico. Os l�deres da quadrilha chegaram a visitar alguns destes estaleiros antes. A supervis�o da obra seria feita por engenheiros colombianos.

Segundo a investiga��o, quando o submarino estivesse pronto, a rota da droga seria a seguinte: sairia da Venezuela at� o Suriname, onde seria transferida para embarca��es menores. Em alto-mar, seria transferida novamente, desta vez para o interior do submarino, seguindo com destino ao continente africano, de onde seria redistribu�da em navios ou barcos para os mercados da quadrilha.

Dos mandados de busca e apreens�o a serem efetuados, os agentes haviam cumprido 85 at� a manh� de hoje, al�m de outros quatro mandados de pris�o dos dez que foram expedidos pela Justi�a Federal, segundo divulgou o delegado respons�vel pela opera��o, Bruno Gama. Tamb�m houve a apreens�o de 13 ve�culos, armas e dinheiro.


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