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Estado de Minas

Sem acordo, rodovi�rios mant�m greve em S�o Lu�s (MA)


postado em 28/05/2014 10:19

S�o Lu�s, 28 - Nesta quarta-feira, 28, pelo segundo dia consecutivo, S�o Lu�s amanheceu sem �nibus. Os rodovi�rios mantiveram 100% da frota nas garagens das 25 empresas de transporte urbano. Uma rodada de negocia��es entre patr�es e empregados, terminou na noite desta ter�a, 27, sem acordo e uma nova tentativa de equacionar a situa��o ser� feita na tarde de hoje, no Minist�rio P�blico do Trabalho.

Ao todo cerca de 750 mil pessoas deixaram de ser transportadas nos dois dias de paralisa��o total - a greve entra em seu s�timo dia, por�m s� ontem os rodovi�rios decidiram parar por completo - e os maranhenses est�o se virando como podem para chegar ao trabalho.

Enquanto as m�dias e grandes empresas montaram esquemas pr�prios para transportar seus empregados com �nibus ou vans fretados, o cidad�o comum est� utilizando o transporte alternativo - moto-taxi, taxi-lota��o, taxi, vans - alguns deles n�o licenciados.

A greve tem criado situa��es inusitadas. Ontem, uma manifesta��o de motoristas e cobradores acabou esvaziada soba a alega��o de que os trabalhadores n�o conseguiram chegar a concentra��o - marcada para a Pra�a Deodoro, tradicional ponto de reuni�o de manifesta��es de S�o Lu�s - por falta de transporte coletivo.

Em outro ponto da cidade , o motorista de �nibus Claudionor Ferreira, 42 anos, tirou a sua VW Kombi da garagem e come�ou a trabalhar no transporte alternativo, transportando passageiros entre a Vila Nova (Zona Rural de S�o Lu�s ) e a zona nobre da cidade. Ele cobra R$ 5 por passageiro. "J� que estamos em greve, decidi pegar minha Kombi e oferecer o servi�o de transporte alternativo a quem ficou sem �nibus. Se a greve durar, vou continuar com esse trabalho", afirmou.

Reuni�o

Os empregados chegaram a propor um reajuste salarial menos do que o exigido originalmente - reduziram o pleito de 16% para 11% - por�m os empres�rios que alegam que em um repasse de R4 4 milh�es da prefeitura da capital maranhense, n�o teriam como aceitaram a proposta, uma vez que estariam tendo preju�zos da ordem de R$ 9 milh�es.

"S� vamos voltar a rodar quando resolver a situa��o dos trabalhadores e esperamos que hoje resolva a situa��o. Ontem, baixamos nossa proposta e agora estamos nas m�os da prefeitura e da classe patronal. O trabalhador quer trabalhar", afirmou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodovi�rio do Estado do Maranh�o (STTREMA), Gilson Coimbra.

Por sua vez a Prefeitura de S�o Lu�s, que mediou a reuni�o, descartou a possibilidade de reajustar a tarifa do transporte coletivo e apresentou um plano para tentar recuperar o sistema de transporte urbano da capital maranhense.

O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de S�o Lu�s (SET), Jos� Luiz de Oliveira Medeiros, afirmou que sem o repasse de recursos n�o tem como bancar qualquer reajuste ou benef�cio. "Lamentavelmente ir para uma negocia��o sem condi��es de oferecer nada � desgastante para as duas partes. Por isso � que n�o foi poss�vel esse entendimento", argumentou Medeiros.


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